Avaliou-se a dinâmica da população de Rinorea guianensis Aubl., por meio das análises da estrutura e das taxas de recrutamento, mortalidade e crescimento, no período de 32 anos. A pesquisa foi realizada em 60 parcelas permanentes instaladas em uma área de 180 ha na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 4 tratamentos (T1, T2, T3, T4) com intensidade de exploração diferentes em uma área de 144 ha (1200 m x 1200 m), onde foi realizada uma exploração florestal e tratamentos silviculturais, e um tratamento-controle (T0) em uma área de 36 ha (300 m x 1200 m), onde nenhuma intervenção foi realizada. Cada tratamento, inclusive o controle, foi formado por 12 parcelas. (50m x 50m). As parcelas permanentes foram avaliadas em oito ocasiões na área explorada, sendo uma antes da exploração (1981) e sete anos após a exploração (1983, 1987, 1989, 1995, 2003, 2008 e 2012). Na área não explorada foram realizadas apenas sete medições (de 1983 a 2012). O período total de monitoramento foi de 32 anos. Os dados foram analisados quanto à homoscedasticidade e normalidade, em seguida foram submetidos à análise de variância e aplicação de testes de comparação de múltiplas médias para avaliar o desempenho por tratamento (Teste Tukey; ? = 0,05). A maior abundância da espécie foi verificada na área não explorada em 2008. Sua maior área basal também foi registrada na área não explorada em 1983 e 1987. Entretanto, a espécie ocorreu melhor distribuída em 1987 na área explorada, mais especificamente no T1. Sua maior importância ecológica, de acordo com o índice de valor de importância, foi observada no T4, área explorada e que teve o tratamento silvicultural mais intensivo. Houve pouca alteração na distribuição diamétrica nos sete anos de medição na área não explorada (T0). Em todos tratamentos a distribuição diamétrica das árvores teve o formato J-invertido, típico da estrutura de florestas naturais. Na área manejada, na maioria dos períodos avaliados, o T4 teve as maiores taxas de recrutamento, ficando abaixo somente do T3 no período de 1989-1995. O T1 teve as menores taxas em todos os períodos. As maiores taxas de mortalidade em T0 e T3 ocorreram entre 1995- 2003, enquanto em T1, T2 e T3 ocorreram no período de 2003-2008. As árvores com diâmetros maiores apresentaram taxas de incremento maiores. A espécie possui alta abundância, com ocorrência em toda a área e dominância correspondente ao seu nível de ocorrência e de acordo com suas dimensões, dando-lhe um alto grau de importância ecológica na área. A distribuição dos seus indivíduos em classes diamétricas tem a forma decrescente, o que possibilita a sua conservação na área e a perspectiva de uso sustentável de sua madeira. Entretanto, de acordo com a legislação atual, a madeira da espécie não pode ser extraída por não apresentar o diâmetro mínimo de corte (50 cm) permitido.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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