Conhecer a dinâmica de uma floresta é de suma importância para a administração adequada dos seus recursos, pois serve como base para a elaboração e execução de planos de manejo. A dinâmica das espécies existentes e suas características em determinada área permite estimar o desenvolvimento da floresta após a exploração, prevendo seu processo sucessional e definindo intensidades e ciclos de corte. No presente estudo, avaliou-se a dinâmica da estrutura e do crescimento da população de Bixa arborea Huber, para estudar sua possibilidade de uso em sistema de manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Tapajós. A pesquisa foi realizada em uma área experimental na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará. Foram monitorados 180 ha, sendo 144 ha manejados e 36 ha não manejados, utilizando-se 60 parcelas permanentes de 50 m x 50 m (0,25 ha), distribuídas aleatoriamente. Foram estabelecidos quatro tratamentos na área manejada (T1, T2, T3, T4) e um controle na área não manejada (T0). Cada tratamento, inclusive o controle, foi constituído de 12 parcelas permanentes. Os dados foram analisados quanto à homocedasticidade e normalidade, para em seguida serem submetidos à análise de variância e aplicação de testes de comparação de múltiplas médias para avaliar o desempenho por tratamento (Teste Tukey; ? = 0,05), com auxílio dos softwares Excel e Agroestat. Observou-se que: a população da espécie se mostrou altamente dinâmica, com recrutamento superior à mortalidade; a distribuição das árvores em classes de diâmetro tendeu sempre para uma forma decrescente, indicando que a espécie poderá manter-se conservada naturalmente na área; e a taxa de crescimento foi alta, durante todo o período monitorado, demonstrando que as alterações sofridas na floresta, pela exploração florestal e pela aplicação de tratamentos silviculturais, não afetaram negativamente o seu desenvolvimento. Portanto, sob o aspecto ecológico e funcional, a espécie pode ser considerada com potencial para ser incluída em planos de manejo e produção sustentável.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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