O objetivo deste trabalho é apresentar uma arquitetura de mini casa de vegetação, monitorada e controlada via IoT (Internet of Things) em nuvem digital (digital cloud). Como experimento, foram usadas 120 sementes de Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr, mantidas à temperatura média de 25ºC, durante todo processo de germinação. Em vista disso, todo o experimento foi feito sem a necessidade de registro ou interferência manual.
O processamento e a aquisição de dados foram realizados através de uma placa Raspberry Pi-3 (controlador) programado em Python 3. Este dispositivo eletrônico-digital possui um módulo de rede (WiFi) integrado em seu circuito interno e um processador quad-core de 1,2 GHz 64 bits com 1 GB de memória, o que permite favorecer o tempo de resposta do programa ao realizar upload de dados com a digital cloud. Com isso, o monitoramento e controle da coleta de dados no interior do protótipo, foi realizado por meio de sensores de temperatura e umidade relativa do ar (DHT22), luminosidade (BH1750), temperatura (DS18B20) e umidade do solo (Higrômetro). Esses sensores funcionam como feedback para o controlador processar e enviar o sinal de controle, o qual é responsável pelo acionamento de uma lâmpada incandescente (60W) como fonte de luz e calor. Além disso, objetivando o experimento, foi necessário manter a luminosidade sem alteração significativa da temperatura e, para isso, foram utilizadas fitas de LED - 15W. Um cooler, também, foi usado para amenizar os efeitos da temperatura e da umidade, mantendo a renovação do ar dentro do protótipo. Como ferramenta para aquisição e análise dos dados enviados, via IoT, optou-se pela plataforma Blynk™ digital cloud, a qual possui um aplicativo para visualização de informações e possíveis ajustes de variáveis ambientais, de forma online.
Por fim, a mini estufa foi construída com estrutura em madeira, cujas dimensões são 40x50x40 cm e vidro nas faces laterais. O experimento foi inteiramente randomizado e acompanhado em tempo real, por tela de celular, durante um período de 15 dias. Como resultado, as sementes começaram a germinar sete dias após a semeadura, obtendo-se 90 sementes germinadas, equivalente a 75% de germinação. Tanto o protótipo quanto o sistema embarcado, foram totalmente desenvolvidos no Laboratório de Eletrônica Aplicada da Engenharia Ambiental do Instituto Ciberespacial na Universidade Federal Rural da Amazônia.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
e-mail: