SEQUESTRO DE CARBONO EM DIFERENTES ZONAS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO RIO CAETÉ-PA

  • Autor
  • ALESSANDRA DOS SANTOS
  • Co-autores
  • João Fernandes da Silva Júnior
  • Resumo
  • Diariamente gases são lançados na atmosfera de forma natural ou antrópica, assim, gerando cadeias de efeitos, como, aquecimento global e efeito estufa, as quais devem ser entendidas a fim de mitigá-las em contribuição à vida humana e sustentabilidade do planeta. As variáveis obtidas por sensoriamento remoto, índice de vegetação e temperatura, auxiliam na determinação do sequestro de carbono conjuntamente com as geotecnologias. O presente estudo objetivou estimar o fluxCO2 e o sequestro de carbono existente nas diferentes classes de uso e ocupação ocorrentes na Região de integração do Rio Caeté nos anos de 2015 e 2020, nos municípios de Cachoeira do Piriá, Viseu e Bragança, localizados na mesorregião Nordeste do Estado do Pará, em que se encontram as integrações das zonas de recuperação, zonas de conservação e zonas de consolidação das atividades produtivas. Para tanto, os dados foram oriundos de imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 8 adquiridas no site do United States Geological Survey (USGS), as quais passaram por tratamento, ou seja, calibradas radiometricamente e atmosfericamente por meio do Software QGIS 3.10.12, ainda, em virtude da impossibilidade de determinação do fluxCO2 em campo, ao serem obtidas as imagens, houve a relação com a intensidade da feição espectral do CO2 com espectros de radiância centrados a 2,0 µm. Analisou-se o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e a Temperatura da Superfície Terrestre (TST), para quantificar o sequestro de carbono realizado pela cobertura da terra. Os resultados apresentaram que, em Bragança e Viseu a temperatura demonstrou-se amena em ambos os anos nas regiões das zonas de conservação e as temperaturas mais elevadas ocorreram nas zonas de recuperação e zonas de consolidação das atividades produtivas. Além disso, o NDVI no ano de 2015 em todas as zonas correspondeu a áreas com baixa vegetação, entretanto, no ano de 2020 mesmo com o índice baixo de vegetação, houve um leve aumento, tornando-se evidente o lento processo de regeneração. Assim, é perceptível a importância das zonas de conservação e recuperação, visto que, as zonas de conservação auxiliam na permanência da fauna e flora, aumentando o fluxo de CO2 e o equilíbrio da temperatura e do clima, como também as zonas de recuperação que auxiliam no processo de regeneração das áreas degradadas, atentando-se para as zonas de consolidação das atividades produtivas que há um fluxo populacional, com exploração das terras e os consequentes estágios de degradação, evidenciados por altos índices de temperatura, redução da vegetação e sequestro de carbono, sendo de suma importância a implementação de limites de ocupação racional nesse território e zonas ecológicas, assim, contribuindo para a regeneração de áreas verdes e desenvolvimento sustentável.

  • Palavras-chave
  • FluxCO2, NDVI, Região Bragantina
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • GEOCIÊNCIAS
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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