O sucesso no estabelecimento de mudas para restaurar a vegetação de uma área em recuperação pode ser afetado pela ação de herbívoros. A herbivoria pode acontecer de forma heterogênea na área e, através da silvicultura de precisão, torna-se possível mapear e identificar as relações espaciais ocorrentes. Desta forma, objetivou-se avaliar a distribuição espacial por meio de mapas de superfície baseados no ataque de herbívoros e mortalidade de mudas de espécies nativas inseridas em área em processo de recuperação florestal. A área de estudo se localiza no centro urbano do município de Parauapebas - PA, localização geográfica 6°05’05.53”S e 49°51’06.51”O. A área está dividida em 5 sub áreas, em fevereiro de 2020 foram introduzidas no total 504 mudas de espécies nativas. O espaçamento adotado entre plantas e entre linhas foi de 3x2m. O preparo da terra para o plantio foi feito com aplicação de hidrogel e super simples na cova. A avaliação foi feita 10 meses após o plantio (dezembro de 2020), foram avaliados sobrevivência, ataque de herbívoros e mortalidade. A caracterização do padrão da variabilidade espacial das variáveis foi realizada por meio do emprego da análise geoestatística, e a dependência espacial obtida através de ajustes de semivariogramas. A sub área 2 apresentou maior ocorrência de herbivoria (27,6%), seguida da sub área 1 (23,5%) e sub área 4 (8,6%). Todas as plantas com herbivoria permaneceram vivas, e não houve mortalidade por causas diversas, sendo assim a taxa de mortalidade foi (0%). Os semivariogramas das sub áreas 1, 2 e 4 apresentaram grau de dependência espacial 36, 5 e 50% respectivamente, apresentando dependência espacial moderada na sub área 1 e 4, e forte na sub área 2. O modelo de semivariogramas que melhor se ajustou foi o exponencial para todas as sub áreas. A área mapeada com maior frequência de ataques foi a sub área 2, e a espécie que mais apresentou herbivoria foi o Ingá (Inga edulis). o Paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex. Ducke)) mostrou-se resistente a herbivoria, uma vez que, considerando as 5 sub áreas estudadas, nenhuma planta da espécie foi atacada.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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