As florestas apresentam grande potencial na diminuição do impacto das mudanças climáticas através da fixação de carbono e, devido à baixa reposição das espécies em áreas antropizadas, o reflorestamento tem sido crucial em todo território nacional. No Brasil, a espécie Swietenia macrophylla King. é popularmente conhecida como mogno brasileiro e sofreu exploração devido ao alto valor atribuído à sua madeira, e atualmente a espécie é protegida por lei em decorrência da ameaça de extinção. O mogno brasileiro ocorre por toda a região amazônica em circunstâncias naturais, apresentando potencial para o reflorestamento na região estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento, a taxa de mortalidade e o acúmulo de carbono na biomassa de plantas de Swietenia macrophylla em área de reflorestamento. A área experimental se encontra em processo de reflorestamento com mudas de espécies nativas, incluindo as de mogno brasileiro. Foram realizadas sete avaliações que ocorreram aos 12 dias após o plantio, aos oito meses, 11 meses, 15 meses, 20 meses, 24 meses e aos 36 meses após o plantio. As variáveis mensuradas foram altura da planta (h) e diâmetro de colo (DC). O DC foi determinado com paquímetro manual e a h foi mensurada tendo como padrão de medição o nível do solo até a gema apical superior, com o auxílio de fita métrica, ou de hipsômetro digital quando as plantas possuíam altura superior a 2 m. A taxa de mortalidade foi levantada a partir da contagem em percentual do número de indivíduos mortos no decorrer das avaliações. A partir do levantamento de dados foram calculados os incrementos em diâmetro e em altura, a correlação linear de Pearson e a estimativa do volume de carbono, que foi feita por método indireto e consistiu na multiplicação do valor da massa seca pelo teor de 0,5, considerando que 50% da biomassa é composta por carbono. A taxa de mortalidade para o mogno brasileiro foi de 9,5%. O incremento médio em altura em 2018 foi de 0,80 m e em diâmetro 1,16 cm, em 2019 foi de 0,95 m e 1,06 cm e em 2020 foi de 1,59 m e 1,73 cm. Na avaliação de 12 dias e oito meses após o plantio as correlações entre DC e h foram moderadas, aos 11 meses a correlação foi forte e aos 15, 20, e 24 meses as correlações foram fracas, apresentando correlação forte novamente aos 36 meses após o plantio. O acúmulo de carbono na biomassa das plantas de mogno brasileiro foi crescente ao longo do estudo, apresentando aos 36 meses após o plantio valor 0,0047 MgC-1, indicando que a espécie tem potencial para projetos de carbono, sendo importante o acompanhamento contínuo do incremento ao longo do tempo, visando gerar estimativas do potencial de estocagem de carbono nas diferentes fases de crescimento florestal.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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