PRODUÇÃO DE MUDAS DE CARAPA GUIANENSIS EM FUNÇÃO FERTIRRIGAÇÃO COM BORO

PRODUÇÃO DE MUDAS DE CARAPA GUIANENSIS EM FUNÇÃO FERTIRRIGAÇÃO COM BORO

• Autor
• Jonatan de Lima Damasceno
• Co-autores
• Luã Souza de Oliveira , Paulinha Souza dos Santos , Fabio Costa Esteves Junior , Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho , Raimundo Thiago Lima da Silva
• Resumo

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  A fertirrigação é uma prática agrícola que visa principalmente atender às necessidades hídricas e nutricionais das culturas no momento e quantidade adequada. Desta forma o intuito deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento das mudas de Carapa guianensis Aubl. sob influência de fertirrigação em doses crescentes de Boro. Foram utilizadas mudas produzidas a partir de sementes coletadas em áreas nativas e plantadas em Capitão Poço-PA. As sementes foram semeadas em sacos de polietileno de 2 kg contendo como substrato o solo após incorporação do corretivo. Os tratamentos foram constituídos de seis concentrações de Boro e uma testemunha sem utilização do mesmo (0; 20; 40; 60; 80; 100 e 120 mg B/dm³), cinco repetições e três mudas por repetição, sendo aplicado diariamente após 15 dias da germinação das sementes. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado. O experimento teve duração de 120 dias, e durante esse período foram realizadas adubações complementares. De acordo com cada tratamento, a quantidade indicada de boro foi parcelada em 120 dias, o qual coincide com a duração do experimento e evitando assim toxidez das mudas. Foram avaliadas as seguintes características: altura da planta (AP), por meio da utilização de uma fita métrica rígida, sendo considerada a distância da base do colo até a gema apical, com resultado expresso em cm; número de folhas (NF), verificado por contagem visual, sendo consideradas apenas aquelas que estivessem totalmente abertas; número de ramos (NR) e diâmetro do coleto (DC), medido por meio de um paquímetro digital. Para uma melhor precisão na coleta dos dados de diâmetro do coleto foram necessárias duas medições em posições diferentes com resultado expresso em mm. Através do teste F realizado, a primeira avaliação foi não significativa para os tratamentos, ou seja, a dosagem crescente de boro não surtiu efeito sobre as mudas de Andiroba o qual apresentaram suas médias estatisticamente iguais. O mesmo se ocorreu na segunda avaliação, mostrando que a concentração de Boro ainda estava insuficiente para favorecer o desenvolvimento das mudas, uma vez que a adição de Boro nos tratamentos foi realizada de forma parcelada. Já na terceira avaliação, foram observados os efeitos dos tratamentos sobre as mudas, sendo significativo para AP, NR e DC. A variável AP foi significativo apenas na regressão linear, portanto o boro surtiu efeito significativo apartir da terceira avaliação, mostrando-se que o boro age na planta em longo prazo. Dentre os tratamentos com a aplicação de boro, o que resultou no melhor desenvolvimento de altura e diâmetro, coincide com o tratamento 120 mg B/dm³, o qual apresentou em média de 70,9 cm para a altura da planta, e 27,49 mm de diâmetro. Na regressão quadrática, foi estabelecida a melhor dosagem de 96,4 mg B/dm³ para desenvolvimentos dos ramos das mudas. O aumento nas aplicações de boro sobre as mudas de andiroba, não surtem efeito positivos nas primeiras semanas, porém faz-se necessário a sua aplicação para evitar deficiência do mesmo sob as mudas.

• Palavras-chave
• andiroba; nutrição de plantas; micronutriente.
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL

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