O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é nativo das áreas de várzeas da Amazônia brasileira e é uma espécie com grande importância socioeconômica para o país, sendo o estado do Pará líder da produção do fruto do açaí e detentor do maior número de estabelecimentos que comercializam o fruto. O aumento da demanda do fruto no mercado pressionou a mudança do sistema extrativista que abastecia o mercado para o cultivo irrigado em terra firme para atingir maiores produções. Nesse contexto, o tonnou-se fundamental o conhecimento da interação solo-planta-atmosfera, para entender a variabilidade do albedo nesse tipo de cultivo, já que é a variável integrante do cálculo de balanço hídrico que expressa a razão entre a radiação solar refletida e incidente. Desse modo, o objetivo do estudo foi estimar o albedo em dois plantios comerciais de açaizeiro irrigado no Nordeste Paraense. O experimento foi conduzido em duas estações micrometeorológicas, uma localizada no município de Castanhal (01º17’S 47º55’W), com extensão de 0,6 ha (4x4 m) e plantio com idade de 7 anos e outra no município de Capitão Poço, no sítio experimental da Fazenda Ornela, com área de 100 ha (4x6 m) e plantio com idade de 7 anos. Os dados foram coletados entre novembro/2018 e novembro/2019, em ambos os locais, para a realização dos cálculos do albedo. A variedade utilizada como teste foi a BRS-PA, cultivadas em solos classificados como Latossolo Amarelo. As medições foram feitas por dois piranômetros acoplados em lados opostos para mensurar a radiação incidente e refletida, pluviômetro para fins de quantificação da precipitação e datalogger para o registro dos dados. O albedo referente à área de Castanhal foi de 11,08%, com valor máximo observado no período de maio/2019. Na área de Capitão Poço foi de 14,12% para o mesmo período do ano, com valor máximo observado em novembro/2019. Medidas de precipitação (PP) também foram utilizadas nas análises, sendo a média em Castanhal de 180,59 mm no período analisado e em Capitão Poço de 259,8 mm. Os valores de albedo dos dois municípios apresentam variabilidade diferente, mesmo possuindo a mesma cobertura vegetal, a diferença é de 3,04% e se dá devido à presença de solo exposto e diferentes espaçamentos nas áreas.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
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