A dificuldade de acesso à água potável por comunidades tradicionais ainda é um problema na Amazônia. Logo, implantou-se sistemas de captação de água de chuva (SCAC) na comunidade ribeirinha do canal Furo Grande, Ilha das Onças, Barcarena (Pará, Brasil), a fim de fornecer água potável para o consumo humano. Este trabalho monitorou a qualidade da água de 2019 a 2021. Os parâmetros físico-químicos (pH e condutividade elétrica) e microbiológicos (Coliformes totais e Escherichia coli) foram avaliados da água da chuva armazenada em oito residências. As análises físico-químicas ocorreram mensalmente in loco, efetuadas com o uso de um peagâmetro e um condutivímetro, sendo que o valores de pH foram consolidados depois de medição em triplicata, fazendo-se média a partir dos valores obtidos, a fim de obter resultados mais representativos. As análises microbiológicas, após coleta, foram realizadas pela metodologia COLIPAPER, em laboratório. O pH médio da água armazenada nas cisternas e após filtragem com filtro de barro apresentou aumento com o início do período chuvoso (janeiro a julho). O pH médio das águas armazenadas nas cisternas variou de 5,26 ± 0,16 a 6,01 ± 0,41, enquanto que da água filtrada, a qual é consumida, variou de 7,62 ± 1,24 a 8,12 ± 0,22, estando de acordo com a Portaria de Consolidação n.º 5 de 2017 do Ministério da Saúde, o qual estipula um pH de 6 a 9. A condutividade elétrica da água variou de 39,9 ± 31,23 µS.cm-1 a 52,95 ± 29,78 µS.cm-1, o que está em conformidade com o padrão da CETESB (2011), a qual estabelece um valor máximo de 100 µS.cm-1. A presença de coliformes totais nas cisternas variou de 50% a 100%, enquanto que a presença de Escherichia coli variou de 10% a 72,73%. Na água pós-filtração, a presença de coliformes totais e de Escherichia coli variou de 0% a 66,67% e 0% a 33,34%, respectivamente. Ressalta-se que as residências que limparam mensalmente seus SCAC, além de adicionar 0,2 mg/L de cloro residual livre, conforme a orientação da Portaria de Consolidação n.º 5 de 2017 do Ministério da Saúde, tiveram como resultado águas livres de coliformes totais e de Escherichia coli. Assim, observou-se que os parâmetros físico-químicos e microbiológicos sofrem influência sazonal e dos cuidados que cada morador tem para com os SCAC. Logo, com base no monitoramento realizado, observou-se que o correto uso e manutenção resulta em boa qualidade da água.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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