A partir da necessidade de tecnologias produtivas e do grande potencial da batata-doce para o mercado, objetivou-se com este trabalho analisar a influência de diferentes métodos de adubação e distintas épocas de colheita sobre a sobrevivência e crescimento de parte aérea da batata-doce biofortificada (Ipomea batatas cv. Beauregard) na Região de Integração do Carajás. O experimento foi realizado entre setembro de 2018 e junho de 2019 sob responsabilidade do CCOVER-Centro de Compostagem, Vermicompostagem e Produção Agroecológica de Plantas, na UFRA-Universidade Federal Rural da Amazônia no município de Parauapebas, Pará. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso sendo quatro tratamentos e oito repetições. Os tratamentos foram: Adubação mineral; adubação orgânica, adubação organomineral; e controle. Dessa forma em resposta aos diferentes tipos de adubação e levando em conta o período de colheita, em 90, 120 e 150 dias após plantio foram avaliados parâmetros como: Taxa de sobrevivência; número, comprimento e peso médio de ramos; número e peso médio de folhas e índice de área foliar. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de média de Tukey 5%. Os resultados indicaram que não houve efeito da adubação e dos dias após o plantio sobre a taxa de sobrevivência das ramas-sementes, mantendo uma média entre 63,88 % a 80,75%. A adubação mineral expressou os melhores resultados sobre as ramas, quando analisado o número, comprimento e peso, obteve-se as respectivas médias 83,92, 171,61 cm e 691,87 g. Quando analisados os índices foliares o tratamento com adubação mineral também apresentou excelente resposta com número médio de folhas de 1650,41, peso médio de 171,61 g e índice de área foliar de 20,69 m². A melhor época de colheita foi entre 120 e 150 dias após o plantio, apresentando número e comprimento (cm) de ramas superiores a 100 e peso médio superior a 1200 gramas. Já para as folhas, a colheita aos 120 e 150 dias após o plantio apresentou bons resultados com peso foliar superior a 100 gramas, embora considerado positivo nesse período as plantas demonstraram uma diminuição no número de folhas variando de 1332,68 para 909,75 e um aumento do índice de área foliar que foi de 3,33 para 20,66 m² entre as respectivas datas de colheita. Desta forma, conclui-se que não houve efeito da adubação e época de colheita sobre a taxa de sobrevivência das ramas-sementes. O melhor tratamento para a batata-doce cv. Beauregard foi com adubação mineral apresentando ótimos índices para as variáveis de crescimento. Em relação a época de colheita as ramas e folhas mostraram bons resultados aos 120 e 150 dias após o plantio. Contudo ainda se faz necessário estudos para melhor entendimento quanto ao comportamento desta cultura na região.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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