O Brasil é um país com grande potencial verde com cerca de 516 milhões de hectares de
florestas naturais e plantadas. Nesse cenário, a Amazônia tem sido foco de muitas discussões no que diz
respeito às questões de mudança na paisagem e está no topo das prioridades no contexto de conservação
da biodiversidade. O Estado do Pará desmatou cerca de 9.762 km² na Amazônia legal entre 2018 e 2019.
Assim, o aumento da urbanização e industrialização são causas da alteração da cobertura vegetal sendo
atividades importantes para explicar as mudanças de uso e ocupação do solo. Dadas as mudanças na
paisagem da Região de interação do Rio Caeté, o objetivo deste trabalho é avaliar e comparar as
mudanças de uso e cobertura do solo na Região de Integração do Rio Caeté nos anos de 2004 a 2008,
utilizando dados do projeto de monitoramento da mudança de uso e cobertura (TerraClass). A área de
estudo está localizada no nordeste paraense, na Região de Integração do Rio Caeté, constituída por 15
municípios e ocupa 15.851,51 km² de extensão. Foram analisadas as alterações ocorridas na cobertura
vegetal e uso do solo na RI do Rio Caeté nos anos de 2004 e 2008 respectivamente, utilizando os dados
vetoriais do projeto TerraClass com as seguintes classes de uso e cobertura da terra: Agricultura Anual,
Mosaico de Ocupações, Área Urbana, Desflorestamento, Floresta, Hidrografia, Mineração, Não Floresta,
Outros, Pasto , Vegetação Secundária e Área Não Observada. O processamento dos dados foi realizado
no software QGIS 3.16.7. Na classe da agricultura anual observou-se o acréscimo de 7.600,41 ha (0,46%)
no município de Bonito em decorrência da expansão da dendeicultura. Já nas áreas não observadas que
correspondem às áreas que tiveram sua interpretação impossibilitada em função da presença de nuvens e
suas sombras na hora da aquisição das imagens pelo satélite, houve redução de 218.281,00 ha, entre 2004
a 2008. Nas áreas urbanas, houve aumento de 2.662,52 ha principalmente no município de Bonito,
possivelmente pela expansão da dendeicultura na região. Já na classe de desflorestamento houve redução
de 3.397,37 ha entre 2004 a 2008. As áreas de floresta reduziram 57.792,00 ha entre 2004 a 2008. Na
classe hidrografia não ocorreu alteração de áreas no intervalo de 2004 a 2008. Já nas áreas de não-floresta
aumentou 0,40 ha. Enquanto que as áreas de mineração reduziram 172,57 ha entre 2004 a 2008. As áreas
de classe de uso da vegetação secundária tiveram alterações consideráveis quando comparada às demais
classes, aumentou 155.050,00 ha no intervalo dos referidos anos. Nas áreas de pasto, houve redução de
182.52,59 ha. Isto posto, as áreas de floresta reduziram drasticamente em função da expansão da
agricultura anual, pasto e mosaico de ocupações. E como consequência onde ocorreu a supressão da
floresta adveio o aumento da vegetação secundária.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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