Efeito do ácido giberélico na germinação de sementes e na produção de biomassa inicial em Virola surinamensis (rol.) warb. (Myristicaceae)

  • Autor
  • Ana Clara Moura de Sousa
  • Co-autores
  • Beatriz Guerreiro Holanda da Silva , Anglysdeize Costa da Silva , Jair da Silva Pantoja , Cândido Ferreira de Oliveira Neto , Glauco André dos Santos Nogueira
  • Resumo
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    A Virola surinamensis é uma espécie Amazônica da família Myristicaceae, com expressivo potencial para a restauração de áreas degradadas, utilizada na indústria cosmética para produção de sabonetes e cremes hidratantes, além de ser uma das espécies atualmente mais exploradas pela indústria madeireira do estuário amazônico. Entretanto, a germinação das sementes e a produção de mudas são dificultadas pela presença da dormência embrionária na espécie, sendo necessária a utilização de métodos para auxiliar seus processos germinativos. Os fitorreguladores atuam sobre o metabolismo das plantas em várias etapas do seu desenvolvimento, especialmente as giberelinas que atuam na ativação da germinação e alongamento das raízes primárias, podendo acelerar a velocidade de emergência e o vigor das sementes. Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da aplicação de ácido giberélico (GA3) na germinação de sementes e na produção de biomassa inicial de Virola surinamensis. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, sendo as sementes imersas por 24h em diferentes concentrações de ácido giberélico (0, 500, 600, 700 e 800 ppm) com cinco repetições de 25 sementes, utilizando-se como substrato areia e serragem curtida (1:1 v/v). Foram avaliados os parâmetros: dias para início da emergência (DIE), emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), plântulas anormais (PA), germinação (G), sementes mortas (SM), sementes viáveis (SV), massa seca da folha (MSF), massa seca do caule (MSC), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST). O início da avaliação deu-se a partir da emergência da primeira plântula, sendo considerada emersa a plântula cujos cotilédones apresentaram-se acima do nível do substrato. Para a contagem dos dias para início da emergência (DIE), considerou-se o número de dias da semeadura até a emergência da primeira plântula. As plântulas normais, plântulas anormais e sementes mortas foram determinadas de acordo com Regras para Análise de Sementes. Foram consideradas viáveis as sementes que apresentaram o tecido de reserva na cor branco leitoso. Para a obtenção da biomassa da matéria seca das plântulas normais, efetuou-se a separação dessas em raiz, caule e folha, as quais foram acondicionadas em sacos de papel colocados em estufa de ventilação forçada a 65ºC por 48 horas. Realizou-se análise de variância e de regressão dos resultados e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade (p<0,05). A aplicação das concentrações de ácido giberélico (GA3) nas sementes de Virola surinamensis auxilia nos processos germinativos e incremento de biomassa nas plântulas. O tratamento com 600 ppm apresenta-se mais eficaz para o aumento na porcentagem de emergência (E) em 28,2%, índice de velocidade de emergência (IVE) em 0,246, germinação (G) em 30,2% e acúmulo de massa seca total (MST) em 3,704 g/plântulas. Além de possibilitar uma redução significativa nos dias para início da emergência, contribuindo de forma positiva para produção seminal de mudas da espécie.

     

  • Palavras-chave
  • Fitorregulador, GA3, Produção de mudas, Ucuúba.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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