PATOGENCIDADE DE BACTÉRIAS PECTINOLÍTICAS ISOALDAS DE ALFACE PRODUZIDAS NA REGIÃO PERIURBANA DE BELÉM

  • Autor
  • Alice de Paula de Sousa Cavalcante
  • Co-autores
  • Alessandra Jackeline Guedes de Moraes , Gleiciane Rodrigues dos santos , Gledson Luiz Salgado de Castro , Gisele Barata da Silva
  • Resumo
  • A cultura da alface é bastante atrativa aos horticultores, pois possui ciclo curto e alta

    produtividade, podendo ser cultivada durante o ano inteiro. Entretanto, a cultura é 

    bastante afetada por diversas doenças causadas por bactérias, principalmente bactérias 

    pectinolíticas, que podem limitar o desenvolvimento da cultura. Durante as visitas 

    técnicas realizadas em fevereiro de 2020, em plantações de alface (Lactuca sativa L) 

    localizadas na região periurbana da região metropolitana de Belém, estado de Pará, Brasil,

    observou-se uma incidência de 18% de plantas de alface com sintomas de podridão mole. 

    Plantas sintomáticas foram coletadas e enviadas ao Laboratório de Proteção de Plantas da 

    UFRA. As cepas foram isoladas seletivamente por meio da transferência de tecido 

    apodrecido para um fruto saudável de pimentão, com o auxílio de um palito esterilizado. 

    Após 24 h de incubação em câmara úmida, as bactérias foram transferidas diretamente 

    das lesões do pimentão para placas de Petri contendo meio CPG (peptona-ácido 

    casamino-glicose). Nesse meio, colônias jovens (24 h) de pectobactérias apresentaram 

    aspecto de “vidro quebrado” quando observadas em microscópio estereoscópio sob 

    iluminação oblíqua. Para o teste de patogenicidade, as cepas bacterianas UFRABP18, 

    UFRABP19 e UFRABP20 foram inoculadas em três plantas de alface cultivar verônica, 

    como auxílio de uma agulha e uma pipeta, com uma suspensão bacteriana de 107 UFC 

    mL-1

    (OD550=0,5) introduzida no caule das mudas de alface. Como controle, plantas 

    foram inoculadas com água destilada esterilizada. As plantas permaneceram em câmara 

    úmida por 24h antes e após a inoculação e mantidas em casa de vegetação. Após 24 horas 

    foram reproduzidos os sintomas de podridão mole, de onde a bactéria foi reisolada, 

    completando, assim, os postulados de Koch. Nas plantas controle não foram observados 

    sintomas. As características permitiram identificar a bactéria como bactéria pectinolitica, 

    que possuem a capacidade de causar podridão mole diversas hortaliças. As cepas foram 

    armazenadas na Coleção de Culturas do Laboratório de Proteção de plantas da 

    Universidade Federal Rural da Amazônia. A caracterização e identificação de 

    fitobactérias auxiliarão no manejo adequado da doença no campo.

  • Palavras-chave
  • Patogencidade, bactérias fitopatogênicas
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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