O poliestireno expandido, comercialmente conhecido como Isopor®, é um material amplamente utilizado para fazer transporte de mercadorias e proteger produtos frágeis, comercializado em bandejas de carnes, frutas e hortaliças e que com a pandemia Covid 19 aumentou seu uso para fazer entregas de comidas. Após o uso, seu destino é o descarte, porém, na Região Metropolitana de Belém, nenhuma das cooperativas faz a separação do EPS para logística reversa ou a venda de material reciclável por conta de ser leve e resistente e, os catadores ganharem por peso de material coletado para reciclagem. Contudo, é possível observar atividades de reaproveitamento de EPS por artesãos para transformar o material descartado em produto, com nova utilidade usando as mais diversas técnicas aprimoradas com o tempo. O objetivo deste trabalho foi reaproveitar o EPS os transformando em vasos leves e duradouros agregando valor de venda do item. As etapas da fabricação foram: a lavagem do material; a desagregação dos grãos do EPS; elaboração de massa homogênea de EPS/cimento/água, na proporção 4/2/1; acomodação em moldes; remoção e impermeabilização com cola, cimento e água 2/1/2 e; realização da pintura. Inicialmente, os blocos de EPS foram quebrados e ralados para obtenção de grânulos soltos. Em seguida a massa foi preparada misturando-se primeiramente o cimento com os grânulos, adicionando-se água aos poucos até obter ponto para manuseio. Foram utilizados 2 tipos de moldes: caixa de papelão de supermercado (com as paredes umedecidas e com fina camada do pó de cimento) e vaso comum de plástico (com as paredes umedecidas e revestida com saco plástico). O material foi alocado nas formas manualmente e moldados fazendo-se um furo na parte de baixo para haver escoamento. Depois foi feito o lixamento e a impermeabilização com cola, água e cimento para impedir infiltrações no vaso quando houver regas. Para finalizar, realizou-se a pintura com tinta comum para interiores. O processo todo levou ao menos três dias para que houvesse a secagem tanto da massa, quanto da tinta. Os vasos confeccionados ficaram leves e resistentes, mesmo depois de um ano fabricados. Portanto, percebeu-se que o material é resistente e leve quando comparado com vasos feitos de cimento e areia, ou de argila podendo ser fabricados vasos que retornam com valor de venda e criação de mercado para o aproveitamento do EPS, que seria descartado para o aterro sanitário; a massa pode ser aproveitada para pequenos reparos em casa, como: rachaduras, buracos e partes soltas.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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