O presente trabalho teve como objetivo, avaliar a capacidade do fitormônio 24-Epibrassinolídeo como atenuador dos efeitos do déficit hídrico nas trocas gasosas de folhas de feijão-caupi. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado 3 x 3, com três tratamentos (0, 150 e 300nM) de 24-Epibrassinolídeo e três lâminas de água (100, 70 e 50% da capacidade de campo), com 5 repetições cada. As lâminas de 70% e 50% foram consideradas como tratamentos de estresse hídrico moderado e severo, respectivamente, e diminuíram significativamente (p < 0.05) a fotossíntese líquida (A) e transpiração (E), também aumentando a concentração intercelular de CO2 (Ci). Houve a interação significativa entre as lâminas de água com a aplicação de 24-Epibrassinolídeo, onde a aplicação a dose de 300nM aumentou significativamente (p < 0.05) a A e Ci na lâmina de 50%, bem como diminui significativamente (p < 0.05) a transpiração nas lâminas de 50 e 70%. A dose de 150nM também obteve efeitos positivos, aumentando significativamente (p < 0.05) a fotossíntese líquida apenas na lâmina de 50 e 100%, sendo que esse aumento na A das plantas sob 50%, foi menor que o aumento causado pela dose de 300nM. Sob condições 100%, o tratamento de 150nM do fitormônio se sobressaiu, obtendo a maior taxa de A dentre todas as plantas observadas (28 µmol m?2 s?1), e diminuindo a E e temperatura (T). A aplicação de fitormônios teve ação fotoprotetora, conseguindo atenuar a queda da A causada pelo déficit hídrico, bem como conseguiu diminuir a E, através da regulação do aparelho estomático, dificultando as trocas gasosas, o que diminui a perda de água para a atmosfera e aumenta também a Ci. Plantas possuem diferentes mecanismos de defesa contra os diferentes estresses abióticos, e o uso de 24-Epibrassinolídeo induziu a tolerância ao estresse, sendo que a aplicação exógena desse fitormônio na dose de 300nM se provou capaz de atenuar os efeitos estudados do estresse causado pelo déficit hídrico em plantas de feijão-caupi.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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