BIOACUMULAÇÃO DOS METAIS Hg E Al NA ESPÉCIE Leporinus elongatus PARA FINS DE AVALIAÇÃO DE RISCO DE EXPOSIÇÃO EM ÁREAS DE IMPACTO DE MINERADORA

  • Autor
  • Hugo Augusto Mendonça Canelas
  • Co-autores
  • Ligiane Ribeiro Lopes , Thais Helena Araujo , Kelly das Gracas Fernandes Dantas , Luis Fernando Garcez , Dulcideia da Conceição Palheta
  • Resumo
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    A Amazônia está sendo degradada por diversas atividades antrópicas que ocasionam danos ambientais, sobre tudo, as de mineração, através da deposição e dispersão de resíduos metálicos provenientes dessas atividades. No presente estudo, utilizou-se peixe de água doce como função de bioindicadores, com o objetivo, de se avaliar a bioacumulação de contaminantes ambientais, no caso, os metais alumínio e mercúrio. Foi feita a coleta de espécimes de Leporinus elongatus (Piau) provenientes do rio Parauapebas da cidade de Canaã dos Carajás- pará e da área de preservação ambiental (APA) do igarapé gelado e tanque criatório no município de Parauapebas, nos anos de 2011 e 2013. A dissecação dos peixes foi feita para obtenção de tecido muscular e o processamento foi realizado no laboratório de análises de minerais (UFRA), para a determinação dos níveis de alumínio (Al), por meio da técnica de espectrometria de absorção atômica (aas). As análises de mercúrio (Hg) total foram realizadas no equipamento dma-80 (direct mercury analyser). Em 2011 as médias das concentrações de alumínio e mercúrio no tecido de L. elongatus dos tanques criatórios (APA), os níveis foram respectivamente: al: 0, 130± 0,01 mg/kg e hg: 0,099±0, 034 mg/kg. Nos peixes da mesma espécie do rio Parauapebas e Igarapé Gelado as concentrações de Al mostram-se abaixo do limite de detecção (L. elongatus no rio Parauapebas e igarapé gelado foram respectivamente: 0, 083± 0, 002 mg/kg e 0,114± 0,01. No ano de 2013 não se obteve análise de alumínio e mercúrio para L. elongatus nos tanques criatórios da (APA) e no Igarapé Gelado; no rio Parauapebas a média obtida foi de: Al: 9,007± 0,002; hg: 0,078± 0,0088. Os teores de alumínio mais elevados foram encontrados em e L. elongatus do rio Parauapebas em 2013. O maior fatore de bioacumulação foram obtidos em L. elongatus, para al (57, 350 mg/kg/l) em 2013 . As curvas de bioacumulação obtidas mostraram uma forte correlação de concentração em relação ao tamanho dos peixes, e na análise intra grupo uma forte correlação de concentração entre os espécimes.

     

  • Palavras-chave
  • Leporinus elongatus, bioacumulação, metais pesados.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • MEDICINA VETERINÁRIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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