INFLUÊNCIA DA TEMPERATUDA NO DESENVOLVIMENTO DE Ceraeochrysa everes Banks (1920) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE).

  • Autor
  • FRANCISCO FELIPE DE LIMA PAULO
  • Co-autores
  • Thalita Christine de Lima Mendes , Francisco José Sosa-Duque , Wilson José De Mello E Silva Maia
  • Resumo
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    O estabelecimento de uma determinada população de insetos no ambiente, leva em consideração diversos fatores essenciais para o seu desenvolvimento; como tipo de ambiente e o que ele proporciona, umidade relativa do ar, insolação, temperatura, presença ou não de inimigos naturais, alimentação disponível e dentre outros. Se tratando de climáticos, a temperatura é um dos fatores ecológicos de grande influência no desenvolvimento dos insetos. O experimento fora desenvolvido na Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capitão Poço-PA, com parcialidade em laboratório, destinado a criação e multiplicação dos insetos predadores da Ordem Neuroptera, Família Chrysopidae, e outra parte do projeto em campo, seja em coletas de pragas nos pomares da região, e municípios vizinhos. O trabalho teve como objetivo analisar a temperatura mínima e máxima de desenvolvimento larval (instares I, II e III), e determinar temperatura basal para o desenvolvimento ótimo de Ceraeochrysa everes (Banks) (Chrysopidae), determinando assim, qual temperatura inferior a mínima e superior as máximas levam o inseto a morte. Para observar a resposta comportamental dos insetos a temperatura, foram realizados 4 tratamentos representados por temperaturas variando em 4°C para os tratamentos 1, 2, 3 e 4. Respectivamente, 20 °C, 24 °C, 28 °C e 32 °C. Os demais parâmetros de condições experimentais foram uniformes para todos os tratamentos, conduzidos em incubadoras de B.O.D com fotoperíodo de 12horas, e termoperíodo, ajustando as temperaturas conforme os seus respectivos tratamentos, e conferida diariamente através de um segundo termômetro instalado dentro da incubadora. Umidade relativa do ar (UR), seguindo os padrões da região de Capitão Poço-PA, fora mantida em 80% ± 10%, medida diariamente com o auxílio de um termo higrômetro. A dieta fornecida para os insetos foi a base de ovos de piralídeo Ephestia kuehniella (Zeller, 1879), para todos os instares larvais dos insetos. Análises diárias foram realizadas, devido a oscilação de energia e possível variação na temperatura o número de analises foi de quatro vezes ao dia nos horários de 08:00 e 11:00hrs na parte da manhã e as 14:00-17:00hrs na parte da tarde, com o propósito de verificar a mudança exata de instar, identificado pela ecdise, assim como a reposição de alimentação. Os resultados foram obtidos com base em análise estatisticas de correlação e regressão, demonstrando que conforme o aumento da temperatura, a duração de todas as fases de desenvolvimento de C. everes diminuiu, apresentando resposta inversamente proporcional, assim como, da mesma forma que a temperatura diminui, a duração de desenvolvimento aumentou. Assim pode-se concluir que, a temperatura interfere significativamente no desenvolvimento Ceraeochrysa everes e por mais que em temperaturas menores os estágios imaturos de apresentaram um prolongamento do período de desenvolvimento, assim como em temperaturas elevadas, apresentando duração de desenvolvimento bem aquém do esperado, todos completaram o seu ciclo de desenvolvimento. Explicando a presença da espécie em regiões tropicais com variação de temperatura e demonstra sua capacidade de ocupar micro-habitates com micro-climas favoráveis ou desfavoráveis ao seu desenvolvimento.

     

  • Palavras-chave
  • temperatura; desenvolvimento; Ceraeochrysa
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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