O estudo de microrganismos parasitos em hospedeiros aquáticos de interesse econômico na Amazônia, sejam eles peixes, moluscos e crustáceos, segue a linha do projeto de microparasitologia da fauna amazônica. Estes microrganismos se encontram normalmente presentes no meio ambiente, parasitando o corpo e os órgãos dos animais, e uma situação de estresse, como alterações ambientais, podem carretar em desequilíbrio entre hospedeiro-parasito-ambiente, acentuando a susceptibilidade de enfermidades infecciosas e parasitárias, podendo ocasionar a redução do tamanho ou da sobrevivência do hospedeiro, ou ainda serem transmitidas ao ser humano constituindo-se um problema de saúde pública. O objetivo do trabalho é apresentar resultados encontrados durante a atuação desse projeto. Os espécimes analisados são provenientes de vários municípios do Estado do Pará, e geralmente são transportados vivos e/ou resfriados até o Laboratório de Pesquisa Carlos Azevedo (LPCA / UFRA-Belém). Quando vivos, antes das análises são anestesiados com MS222 na concentração de 50mg/L (CEUA - UFRA 013/2014). Os exemplares são examinados sob estereomicroscópio e os órgão e tecidos, após determinação de parasitismos, são preparados para as técnicas de Microscopia de Luz (ML), Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM) e de Varredura (MEV) e de Biologia Molecular. Os espécimes foram coletados em ambiente marinhos e estuarinos capturados no município de Maracanã. A espécie coletada nome vulgar de caraoquinha (Stellifer stellifer (Bloch, 1790)). Nessa espécie foram encontrados dentre os filos de parasitos, o Cnidaria (subfilo Myxozoa) com destaque para o Kudoa sp. na musculatura, além de uma espécie de microparasita ainda não identificado na bexiga urinária, e encontrados também plasmódios não identificados na vesícula biliar. Tendo em vista todas essas ocorrências de parasito na fauna estudada, acreditamos que seja imprescindível o conhecimento dos agentes patogênicos e seu tipo de resposta tecidual nos hospedeiros. Assim como a comprovação por meio dos trabalhos científicos quanto a problemática relacionada a sanidade, visto que alguns animais infetados e, portanto, portadores de enfermidades, quando ingeridos pelo humano, poderão causar transtornos provocando mal-estar como náuseas, vômitos e até quadro diarreico. Por fim, por meio dos resultados pretendem-se dar parcelas de conhecimentos aos órgãos nacionais e internacionais, demostrando uma parte do grau de sanidade dos organismos presentes nesses recursos hídricos da região amazônica.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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