A carne de frango é uma das principais proteínas de origem animal consumida no Brasil, devido uma acessibilidade econômica maior quando comparada com a carne bovina o que permitiu que sua presença por muitos anos no prato dos brasileiros. Contudo, com o surgimento da pandemia causada pelo vírus do Sars-coV-2 e o desconhecimento inicial sobre os seus mecanismos de transmissibilidade, principalmente se era possível que partículas continuassem viáveis nas superfícies de objetos e dos alimentos poderiam afastar o consumidor. Com isso, o objetivo deste estudo é verificar a percepção do consumo de carne de frango entre os consumidores da região metropolitana de Belém durante a pandemia do coronavírus. Para isto foram aplicados 60 questionários online contendo 12 perguntas objetivas sobre o tema no período do mês de julho de 2021. Os dados coletados foram submetidos a estatística descritiva pelo programa excel® da empresa Microsoft®. Os resultados mostraram que 80% dos entrevistados eram moradores do município de Belém, com a maioria 63,33% sendo formado por mulheres. Para escolaridade 85% afirmaram ter ensino superior incompleto, e cerca de 63,33% tem renda familiar de até dois salários mínimos. Antes da pandemia 50% dos participantes deste trabalho consumia frango durante três vezes por semana, ocorrendo alteração na frequência de consumo semanal para 55% dos entrevistados. Atualmente cerca de 45% compram frango duas vezes por semana, para 43,33% o frango resfriado foi a principal forma de aquisição, e os supermercados e atacarejos foram os locais escolhidos para 66,67% comprarem carne de frango. Quando questionados se os estabelecimentos onde compravam frango utilizaram alguma forma de proteção do alimento contra uma possível contaminação do coronavírus 91,67% apontaram que sim, e 90% dos entrevistados observaram que os manipuladores dos estabelecimentos adotaram as medidas de proteção contra o coronavírus como o uso de máscaras e álcool em gel. Diante dos dados é possível identificar que houve uma diminuição no consumo de carne de frango podendo estar relacionado ao desconhecimento por parte do consumidor se o alimento in natura poderia servir de vinculo para as partículas do coronavírus, no entanto, outros fatores também precisam ser levados em consideração para essa mudança no consumo, principalmente os fatores de questão econômica.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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