MANEJO DE INSETICIDAS MICROBIANOS E QUÍMICOS NO CONTROLE DE BEMISIA TABACI, NA CULTURA DA SOJA, EM PARAGOMINAS.

  • Autor
  • José Guilherme Barros de Oliveira
  • Co-autores
  • Natalino de Oliveira Moura , Anderson Gonçalves da Silva
  • Resumo
  • A soja (Glycine max (L.) Merrill) é um produto de exportação, com produção para safra 2020/2021 estimada em 132,4 milhões de toneladas. Diante desse cenário, os cultivos de soja se expandiram rapidamente pelo país, estendendo-se a município como Paragominas. No entanto, pragas como a mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B), se não controlodas, podem ser responsáveis por 40% de perdas na produção na cultura. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o controle da mosca-branca com inseticidas químicos e biológicos na cultura da soja, em Paragominas-PA. O experimento foi realizado na área da UFRA, em março, safra 2020/2021, em Paragominas-PA. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com sete tratamentos (T1-Testemunha (água); T2- Connect 200ml / Tiger 200ml / Connect 200ml; T3- Granada 200g / Granada 200g / Granada 200g; T4- Granada 200g / Tiger 200ml / Connect 200ml; T5- Connect 200ml+Granada 100g / Connect 200ml+Granada 100g / Connect 200ml+Granada 100g; T6- Connect 200ml+Granada 100g / Tiger 200ml+Granada 100g / Connect 200ml+Granada 100g; T7- Granada 100g+F2 (produto codificado) 500ml / Tiger 200ml / Connect 200ml) e quatro repetições. O tratamento biológico foi composto pela Granada®, inseticida microbiológico desenvolvido a partir de esporos do fungo B. bassiana. E os tratamentos químicos por CONNECT (grupo Neonicotinóide) e TIGER (grupo Éter piridiloxipropílico). Cada unidade experimental foi constituída de 10 linhas de soja de 6m de comprimento, espaçadas de 0,50 cm, sendo que a área útil se constituiu das quatro linhas centrais. A cultivar utilizada foi a MSOY 8210 IPRO, com população de 200.000 plantas/ha. No preparado do solo foram realizadas duas gradagens e a correção com calcário, três meses antes do plantio, visando elevar a saturação por bases a 50%. As avaliações foram realizadas com auxílio de estereoscópio. Foram retirados 10 trifólios de cada parcela, onde se avaliou o número de ninfas, ovos e adultos. Foram realizadas quatro avaliações no intervalo de 12 dias a cada avaliação. Os dados foram submetidos a testes de normalidade e análise de variância e a média dos tratamentos comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se infestação de ovos que variou de 0,0 a 1,9 na área experimental, com diferenças significativas paras os dias 3 e 12 DAA (Dias Após Aplicação). Aos 3 DAA o tratamento T2 apresentou o menor números de ovos de mosca-branca (0,4), diferindo dos demais tratamentos, que apresentaram número de ovos que variaram de 0,8 a 1,4. Os tratamentos T3 e T4 apresentaram infestações intermediárias. Para avaliação referente aos 12 DAA o tratamento T3, composto por B. bassiana, apresentou a menor média de ovos de mosca-branca (0,4), diferindo dos demais tratamentos, exceto para T7. Aos 24 DAA por conta da ação residual o número médio de ovos foi reduzido, e no 36 DAA houve o declínio natural da população de mosca-branca aliado a própria senescência da cultura. Portanto, o uso do inseticida químico Connect e do biológico Granada, assim como suas misturas, mostrou-se eficiente no controle da mosca-branca.

  • Palavras-chave
  • Controle químico; Controle biológico; Bemisia tabaci.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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