A carne bovina durante muito tempo foi um dos principais itens da composição alimentar do brasileiro, apesar de nos últimos anos em decorrência da perda de poder de compra por parte da população e aumento constante nos preços dificultasse a sua aquisição. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2) que afetou diretamente no preço dos alimentos, assim como, também na segurança alimentar, pois o desconhecimento do comportamento das partículas virais em superfícies de objetos e dos alimentos gerou inicialmente desconfianças sobre a possibilidade do vírus manter sua viabilidade na superfície de alimentos vendidos in natura como a carne bovina. Com isso, este trabalho tem como objetivo observar o comportamento dos consumidores de carne bovina durante a pandemia do novo coronavírus na região metropolitana de Belém. Durante o mês de julho de 2021 foram aplicados 100 questionários online composto por 12 perguntas objetivas sobre o tema. Após coletados, os dados foram submetidos a estatística descritiva pelo programa excel®. De acordo com as respostas obtidas, 66% dos entrevistados pertenciam ao município de Belém, sendo 63% composto por mulheres. Para a escolaridade 77% afirmaram ter ensino superior incompleto, e cerca de 56% possuem renda de até dois salários mínimos, quanto a composição do núcleo familiar 72% responderam que suas famílias eram compostas por três ou quatro pessoas. Quando questionados sobre a frequência de consumo de carne bovina antes da pandemia 53% apontaram que ocorria até duas vezes durante a semana, sobre se houve uma possível alteração nesta frequência de consumo durante a pandemia 55% afirmaram que sim, para 47% dos entrevistados esse consumo passou a ser feito apenas uma vez por semana. A carne in natura foi a principal forma comprada para 58% dos participantes deste estudo, sendo o as feiras livres o local escolhido para esta compra 49%. Para 88% os locais de venda de carne bovina adotaram medidas para impedir o contato direto do produto com uma possível contaminação pelo vírus e 93% observaram que nestes estabelecimentos os manipuladores estavam utilizando equipamentos de proteção seguindo o que foi recomendado pelos órgãos de saúde contra o coronavírus. Conforme o observado neste estudo é possível identificar que o consumo de carne bovina continuou ocorrendo entre os moradores da região metropolitana de Belém apesar de haver uma diminuição no consumo durante os dias da semana. Este resultado pode estar relacionado a incerteza da presença de cepas de vírus ativa nas superfícies dos alimentos e também pode está influenciado pelo aumento constante dos preços da carne bovina.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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