CRESCIMENTO DE MARUPÁ EM ÁREA DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA REGIÃO DE CARAJÁS

  • Autor
  • Hermogenes Ronilson Silva de Sousa
  • Co-autores
  • Kessy Jhones Soares da Silva , Nayra Beatriz de Sousa , Daiane de Cinque Mariano
  • Resumo
  • A restauração florestal vem se tornando umas das principais alternativas para reverter o processo de degradação, na qual se encontram diversas áreas na região amazônica, principalmente em decorrência da atividade agropecuária. Para que o programa de restauração obtenha êxito é indispensável que sejam inseridas espécies de preferência nativas da região e que apresentem bom desenvolvimento sob condições perturbadas, proporcionando cobertura vegetal aos solos e recompondo ecossistemas. Dessa forma, objetivou-se com a realização do estudo avaliar o desenvolvimento de mudas de Simarouba amara Aubl., Simaroubaceae. (marupá) introduzidas em área de pastagem degradada em processo de reflorestamento. O experimento foi conduzido na Fazenda Santa Rita do União– Bloco III, localizada no entorno do Mosaico da FLONA Carajás, com coordenadas 6°29'1.92"S e 50°19'21.03"O, zona rural do município de Canaã dos Carajás – PA. A área experimental corresponde a 4 ha e integra o projeto de Conservação da Castanha do Pará, coordenado pelo ICMBio. Para o enriquecimento da área foram inseridas em fevereiro de 2018 um total de 2.211 mudas de espécies nativas, sendo desse total, 63 de marupá. Dezenove meses após o plantio foram mensurados os seguintes parâmetros: DNS (diâmetro ao nível do solo) com auxílio de um paquímetro, AP (altura de planta) com fita métrica, IMAh (incremento médio anual em diâmetro), IMAd (incremento médio anual em diâmetro) e MP (mortalidade do povoamento). Os dados coletados foram submetidos ao teste de correlação de Pearson e analisados por meio de estatística descritiva através de planilha eletrônica no software Microsoft Office Excel. A partir dos resultados obtidos verificou-se que o IMAh e IMAd apresentaram valores de 1,65 m e 3,27 cm ano-1 , respectivamente. A taxa de MP foi de 5% abaixo do limite sugerido para áreas em processo de reflorestamento florestal, que é de 10%, possivelmente, em decorrência das características da espécie, por ser do grupo ecológico secundário inicial, o marupá apresenta crescimento rápido e com alta exigência à luminosidade durante seu desenvolvimento, sendo assim, às condições de pleno sol da área de estudo, influenciaram na baixa taxa de MP. Para a correlação de Pearson entre a variável altura de planta e número de folhas não foi observado relação, o coeficiente obtido foi de 29%. Comportamento semelhante foi observado para a correlação entre DNS e número de folhas (r=30%), mostrando baixa relação estatística entre as variáveis analisadas. O teste de correlação para AP e DNS, verificou que a correlação foi de 85%, correlação considerada forte, sendo que, quanto maior a altura, maior será o diâmetro das plantas de marupá, caracterizando um bom crescimento primário e secundário da espécie. Com base nos resultados, as plantas de marupá apresenta grande potencial de crescimento e estabelecimento, com incremento médio anual em altura e diâmetro de 1,65 m e 3,27 cm ano-1 , respectivamente, e baixa taxa de mortalidade (5%), quando inseridas em área de reflorestamento na região de Carajás.

  • Palavras-chave
  • incremento médio anual; mortalidade do povoamento; reflorestamento florestal.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • CIÊNCIAS AMBIENTAIS
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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