AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIGESTIBILIDADE APARENTE DA TORTA DE DENDÊ (Elaeais guineensis JACQ) NA ALIMENTAÇÃO DE Prochilodus nigricans (SPIX E AGASSIZ,1829)

  • Autor
  • Geovanna Letícia Oliveira TENÓRIO
  • Co-autores
  • Andreza Araújo de SOUSA , Beatriz dos Santos DIAS , Debora Sayumi Doami MELO , Rairiana Simone Rocha PEREIRA , Igor Guerreiro HAMOY
  • Resumo
  •  

    Este trabalho tem como objetivo avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente da torta de dendê na alimentação de Prochilodus nigricans. Este trabalho possui parecer favorável pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), número 031/2018 (CEUA) – 23084014845/2018- 32 (UFRA). O experimento foi realizado em uma propriedade particular, fazenda São José no município de Tailândia - Pará, no período de novembro e dezembro de 2019. Foram formuladas duas rações, uma referência e uma experimental, onde esta última foi composta por 70% da dieta referência e 30% da torta de dendê. A determinação do coeficiente de digestibilidade aparente foi realizada utilizando a metodologia proposta pelo National Research Counil – NRC (2011) e Cho et al. (1985) que consiste no método indireto, utilizando como marcador o óxido de cromo (Cr2O3) incorporado na ração. Foram utilizados 300 exemplares de juvenis de Prochilodus nigricans distribuídos aleatoriamente em 6 caixas de alimentação de polietileno, com volume de 500L contendo 50 animais por unidade. Foram feitos dois tratamentos com três repetições, sendo três caixas administrada com a ração referência e outras três com a ração experimental, fornecida 3 vezes ao dia (9h, 12h e às 15h) na proporção de 10% da biomassa estocada. Os coeficientes de digestibilidade aparente da dieta referência apresentaram valores superiores, com boa digestão da ração pelo animal. Já a matéria seca da dieta teste apresentou CDA inferior quando comparado com a dieta referência, provavelmente pelo aumento de percentagem de fibra bruta da dieta referência (3,99 %) para teste (9,19 %). Dado que a torta de dendê apresenta alto teor deste, variando de 15 a 22 %. Coeficiente de digestibilidade aparente da torta de dendê, os valores médios de nutrientes digestíveis da matéria seca (MS- 75,20 ± 3,62), proteína digestível (PD - 86,69 ± 1,82), extrato etéreo (EE - 77,98 ± 3,04), fibra digestível (FD - 77,98 ± 2,92) e energia digestível (ED - 82,13 ± 2,40) da torta de dendê pelo curimatã. O conhecimento sobre digestibilidade de nutrientes e energia de cada alimento é fundamental para uma produção sustentável das rações, visto que possibilita compreender a eficiência da utilização de um ingrediente pelo animal, isto é, capacidade de aproveitamento do ingrediente pelo metabolismo animal, assim proporcionando formulação de dieta mais sustentável para reduzir a excreção de nutrientes no ambiente de produção. Entretanto, como observado no presente estudo, pode administrar porcentagem aumentada de torta de dendê à algumas espécies sem afetar no desempenho animal. Conclui-se que a torta e dendê apresentou coeficiente de digestibilidade aparente de 75,20 % de MS, 86,69 % de PD, 77,98 % de EE, 77,98 % de FD e 82,13 % de ED.

     

     

    Link da apresentação: https://youtu.be/I32t-lnjTi8

     

  • Palavras-chave
  • digestibilidade, nutrição, desempenho
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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