O trabalho objetivou determinar o padrão sucessional e os processos ecológicos em floresta secundária de 33. A pesquisa foi realizada em um fragmento de floresta secundária pertencente à Fazenda Escola de Castanhal (FEC) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Foi realizado inventário das espécies lenhosas no mês de novembro de 2019 em 4 parcelas de 10m x 10m. A 1,30 m do solo, foram inventariados todos indivíduos com DAP > igual 5 cm e coletado material botânico para posterior identificação no herbário da Embrapa Amazônia Oriental. Os parâmetros utilizados foram: densidade relativa (DR), frequência relativa (FR), dominância relativa (DoR), e índice de valor de importância (IVI). Ademais, os indivíduos foram classificados quanto ao grupo ecológico: Pioneiras (P), Secundárias (S) e Clímax (C). Para o fluxo de serapilheira, confeccionou-se 12 coletores com área de 1 m², revestidos com tela de naylon de 1 mm. Em 4 parcelas de 20m x 20m, foram instalados 3 coletores equidistantes com altura de 0,3 m do solo. O material foi coletado mensalmente no mês de janeiro e fevereiro, nos meses de março a setembro não foi possível a coleta mensalmente devido as restrições da pandemia do Covid-19, portanto o material foi coletado acumulado no mês de outubro. Após isso, foi triado e levado para estufa por 48h a 70°C até peso constante. O material acumulado foi divido por sete, a fim de estimar o fluxo durante os meses que não foi coletado. A quantificação de serapilheira foi determinada pela razão total entre a massa seca (mensal) e a área do coletor e transformada em megagramas por hectare. No ecossistema, foram registrados 114 indivíduos, distribuídos em 32 espécies em 19 famílias. A família Annonaceae apresentou três espécies, totalizando 30%. A espécie Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae) apresentou a maior densidade e frequência relativa (28,95 e 6,98), seguida de Cupania scrobiculata Rich. (Sapindaceae) que exibiu (11,4 e 6,98), respectivamente. Ainda, L. pubescens teve também maiores valores de dominância relativa (14,58%) e índice de valor de importância 16,83%. O fluxo total de serapilheira foi semelhante no mês de janeiro e fevereiro: 0,49 ± 0,21 e 0,49 ± 0,14 Mg.ha-¹, respectivamente. Nos meses restantes (março a setembro) a média de produção de serapilheira foi de 0,80 ± 0,18 Mg.ha-¹. A fração folhosa (F) foi a que mais contribuiu durante todos os meses de estudo em comparação com a fração lenhosa (L): janeiro (F 0,35 ± 0,05; L 0,14 ± 0,13), fevereiro (F 0,38 ± 0,06; L 0,11 ± 0,07) e março à setembro (F 0,64 ± 0,09; L 0,16 ± 0,06). Verificou-se que a na fitossociologia a espécie que mais contribuiu foi a Lacistema pubescens Mart. com altos valores de densidade, frequência e IVI. E no fluxo de serapilheira, a fração que mais contribuiu foi a folhosa, sendo este o padrão que se encontra normalmente nos ecossistemas florestais. Estes parâmetros associados a outros são indicadores ambientais importantes para os estudos ecológico e possibilitam o entendimento do processo sucessional em que a floresta se encontra. LINK DO VÍDEO: https://youtu.be/E0xpkJC1V_g
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
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Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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