A produção de derivados de leite de búfalas possui alto valor agregado, logo a criação de bubalinos tornouse uma boa fonte de renda e a busca pela melhora da qualidade do leite ofertado vem se destacando. Treze propriedades de produção de leite bubalino do Pará foram visitadas, onde foram aplicados questionários aos produtores para caracterização da estrutura de realização e processo de ordenha. Foi avaliado: se havia sala de espera ou sala de leite; sistema de criação da propriedade; número de animais em lactação; localização da ordenha; sistema de ordenha utilizado; lavagem dos tetos e tipo de lavagem; realização de desinfecção pré-ordenha e pós-ordenha; qual o tipo de linha de ordenha; alimentação do animal durante ou após a ordenha; produção média de leite/dia. Os resultados foram tabulados em planilha eletrônica, transformados em dados numéricos, analisados e relacionados. Foi observado que 84,63% das fazendas não possuíam sala de espera, e, dentre as que possuíam, em 15,38% foi constatada falta de higiene no local. O sistema de criação prevalente foi o extensivo (77%) e 23% utilizava semi-confinamento. Quanto ao número de búfalas em lactação, 38,46% das propriedades possuíam até 10 animais; 30,77% entre 11 e 20 animais, 7,69% entre 21 a 30 animais e 15,38% mais de 31 animais. Em 53,85% das fazendas, a ordenha era realizada em galpão leiteiro; 30,77% possuíam sala de ordenha e 15,38% utilizava o curral da propriedade para a ordenha. Em relação ao sistema de ordenha, com bezerro ao pé era o mais utilizado, a maioria das propriedades realizava ordenha manual (92,31%), apenas uma possuía ordenha mecanizada. No momento de entrada das búfalas para a ordenha, 30,77% apresentava tetos com sujidade, 46,15% tinha os tetos pouco sujos e 23,08% tinha os tetos limpos/úmidos. Em relação à limpeza dos tetos com água, em 30,77% das propriedades essa higienização era realizada durante o banho em lagos naturais; em 23,08% era realizada a lavagem completa do úbere; em 23,08% os tetos eram lavados apenas se houvesse sujidades; em 15,38% era realizada limpeza de cada teto; e em uma das propriedades os tetos não eram lavados. Apenas uma propriedade realizava pré-dipping e pós-dipping. Em 23,07% das propriedades os animais eram dispostos em fila indiana e em 7,69% em espinha de peixe. Sobre a alimentação, em 84,62% das propriedades não havia fornecimento de alimento na ordenha, 7,69% fornecia alimentação no cocho durante a ordenha e em 7,69% a alimentação era fornecida antes e durante a ordenha. Em relação à produção, 23,08% tinha média de 6,67 litros/dia; 23,08% entre 11 a 20 litros/dia; 15,38% de 21 a 31 litros/dia e 30,77% acima de 31 litros/dia; uma das propriedades não soube informar. Conclui-se que há predominância do sistema tradicional de ordenha manual com bezerro ao pé no estado do Pará, não havendo padronização das medidas de biosseguridade durante a ordenha. As ordenhas eram realizadas, em sua maioria, em estruturas desasseadas, podendo ser prejudicial para a qualidade final do leite. Entretanto, existe crescente mudança dessa realidade, resultado da procura progressiva por produtos lácteos de bubalinos.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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