AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A MASTITE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE PARAUAPEBAS-PA

  • Autor
  • Geciele Santos Cruz
  • Co-autores
  • Romero Kadran Rodrigues Vieira , Marília Danyelle Nunes Rodrigues
  • Resumo
  •  

    O objetivo do trabalho foi identificar e caracterizar os principais fatores de risco que favorecem a ocorrência da mastite bovina na microrregião de Parauapebas. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um formulário no período agosto de 2018 a maio de 2019 em propriedades de bovinocultura leiteira, na microrregião de Parauapebas, nos municípios de Eldorado dos Carajás, Curionópolis e Parauapebas, situados na mesorregião sudeste do estado do Pará. Das 91 unidades produtivas de leite que foi realizado o estudo, todas possuem o sistema de produção a pasto, onde 32,97% das propriedades possuem pasto irrigado. Com relação a raça dos rebanhos presentes nas propriedades, 80,22% são formados por animais mestiços (sem grau de sangue definido) e 19,78% da raça Girolando, (Holandez X Gir com diferentes graus de sangue), onde 72,22% apresentaram valores de CCS acima de 200 x 103 cs/ml. Com relação ao tipo de ordenha utilizado, 79,12% utilizam ordenha manual e 20,88% ordenha mecânica. Na maioria das propriedades, 82,42%, a ordenha é realizada em curral descoberto e apenas 17,58%, possui sala de ordenha. A maioria das propriedades, 81,32%, produzem menos de 100 litros de leite/dia e 93,41% dos rebanhos encontram-se em no mínimo 30% das vacas em lactação. Para as características de manejo utilizado durante a ordenha, 90,11%, 59,34% e 84,62 não realizam linha de ordenha, exame dos primeiros jatos e teste de CMT como monitoramento da mastite subclínica, respectivamente. Com relação a higienização antes, durante e depois da ordenha, 63,74% não realizam lavagem dos tetos antes da ordenha, 83,52% não fazem pré e pós dipping, 86,81% não realiza o tratamento de vacas secas e 63,74%, não fazem o tratamento de vacas com mastite. De acordo com os resultados deste estudo, os fatores de risco para o aumento de CCS do leite, indicando casos de mastite subclínica no rebanho, foram o sistema de criação a pasto irrigado, rebanhos formados por animais Girolando e a não secagem dos tetos antes da ordenha; sendo que secar os tetos após a lavagem com papel toalha mostrou menor chance em relação a secagem dos tetos com pano comum. É importante destacar que o conhecimento dos fatores de risco da mastite bovina na região, possibilita a elaboração e o aprimoramento de programas de prevenção e controle da doença pelos produtores e por órgãos públicos de assistência, possibilitando menor incidência da doença, melhor produtividade dos animais e lucratividade do sistema de produção leiteiro.

  • Palavras-chave
  • bovinocultura leiteira; CCS; ordenha.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • ZOOTECNIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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