O uso do urucum é amplamente difundido na cultura brasileira, particularmente na alimentação em forma de pó para realçar a cor dos alimentos, no entanto, é bastante utilizado na medicina popular, principalmente pelas comunidades indígenas. O objetivo foi avaliar o comportamento germinativo de sementes de urucum (Bixa orellana L.) armazenadas em condições ambiente. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capitão Poço, sendo utilizadas sementes colhidas de plantas matrizes da região. Após a colheita, as sementes foram acondicionadas, em sacos de papel lacrado e, posteriormente, armazenadas em condições ambiente, durante 30, 60, 90 e 120 dias. Cada período de armazenamento constituiu um tratamento e sementes recém-colhidas serviram de testemunha, totalizando 5 tratamentos, com quarto repetições de 50 sementes. As sementes foram submetidas à escarificação com lixa d’água de nº 100 a fim de quebrar a dormência e, em seguida, ao teste de germinação em ambiente controlado (BOD) na temperatura de 30 °C e fotoperíodo de 16 horas, em folha de papel germitest. O parâmetro avaliado foi o percentual de germinação (%G), sendo consideradas sementes germinadas as que apresentaram plântulas normais. As observações foram realizadas diariamente durante 21 dias e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. A variável foi submetida à análise de variância e quando F significativo (p<0,05), as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Com base nos resultados, foi possível observar que sementes recém-colhidas e sementes armazenadas por 30 dias tiveram comportamento semelhantes com percentual de germinação de 38% e 37%, respectivamente, o que diferiu de sementes armazenadas por 60, 90 e 120 dias que obtiveram o percentual de 16%, 4% e 14%, que também não diferiram entre si. Pode-se observar, também, o decréscimo no percentual de germinação a cada tratamento seguido, pois durante o processo de armazenamento ocorrem mudanças físicas e químicas que alteram as forças de tensão do tegumento da semente e a sua permeabilidade à água e a gases, causando o vazamento de solutos (íons orgânicos e inorgânicos, açúcares, aminoácidos e proteínas) para o meio circundante. Concluiu-se, que sementes de urucum armazenadas por 30 dias em sacos de papel e na temperatura ambiente se mostrou como tempo limite e ideal para uma boa germinação.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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