O búfalo (Bubalus bubalis) é uma espécie oriunda do continente asiático, que se difundiu em praticamente todos os continentes. Logo, há necessidade de implementação de processos produtivos seguros. A biosseguridade emerge como alternativa para realização de uma produção mais segura, adotando um conjunto de medidas técnicas integradas, restringindo a possibilidade de entrada de agentes patogênicos infecciosos e infestantes, com enfoque na higiene, vacinação dos animais e profilaxia de contaminação do meio ambiente pelos referidos patógenos. Portanto, as medidas de biosseguridade na pecuária leiteira são fundamentais na sanidade animal e nas práticas de obtenção e armazenamento do leite. Para que se tenha um produto de boa qualidade, um dos pontos importantes é manter a saúde do animal, que neste caso está diretamente relacionada com as boas práticas durante a ordenha. Durante as visitas às propriedades de produção de leite de búfala, foi aplicado um questionário aos produtores/tratadores para caracterização da estrutura de realização e processo de ordenha. Os resultados foram tabulados em planilha eletrônica e transformados em dados numéricos, sendo analisados e relacionados. Em todas as propriedades estudadas a ordenha era realizada com bezerro ao pé, ao entrarem no local de ordenha observou-se que em 30,77% (4/13) das propriedades havia búfalas com tetos contendo lama e terra. Em 46,15% (6/13) das propriedades havia animais com tetos contendo menos sujidade porém ainda visível, e nas demais propriedades os tetos dos animais apresentavam-se limpos ou úmidos visualmente. Quanto à limpeza dos tetos antes da ordenha, notou-se que 23,08% (3/13) faziam com que as búfalas adentrassem em lagos antes de entrar na sala de ordenha, no intuito de deixar os tetos com menos sujidades, entretanto permaneciam úmidos. Dentre as propriedades acompanhadas, apenas uma executava os procedimentos de higiene durante a ordenha, como o teste da caneca de fundo escuro, pré-dipping e pós-dipping. O efeito da saliva era positivo na prevenção de mastite ambiental quando as ordenhas eram realizadas com bezerro ao pé, porém pode interferir na qualidade do leite. Todavia, em outros estudos consideram que isso contribui para o aumento do número de microrganismos no teto, portanto é necessária realizar a antissepsia dos tetos após o bezerro mamar. No pré-dipping, se utilizava um produto comercial, aplicado em cada teto e posteriormente secos com toalha de papel. Nota-se também que em 38,46% (5/13) não secavam os tetos das búfalas antes da ordenha, em contrapartida 23,08% (3/13) realizavam a secagem dos tetos com toalhas de papel, nesse caso utilizava-se apenas um papel toalha para secagem de todos os tetos antes da ordenha. Já em 30,77% (4/13) a secagem dos tetos se dava por meio de tolhas de pano, sempre utilizando a mesma para todos os tetos e em todos os animais. E em 7,69% (1/13) secavam os tetos apenas com as mãos, porém era unicamente que o bezerro mamou, ou seja, o restante não era lavado. Observou-se que é predominante o sistema tradicional de ordenha manual com bezerro ao pé e que não há uma padronização das medidas de biosseguridade acerca do processo de ordenha.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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