A produção de carne suína é uma atividade em crescente expansão, sendo o Brasil um dos seus principais exportadores. Porém, conforme a legislação brasileira é preconizado o bem-estar animal antes e durante o abate, a fim de não lhe causar sofrimento. Dessa forma, o objetivo no presente estudo foi avaliar os dados de condenação de carcaça e vísceras de suínos em abatedouro comercial, inspecionado pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Parauapebas. Foi acompanhado o abate de 503 suínos com idades entre 5 e 6 meses, realizando-se um levantamento das principais causas de condenação de carcaças e vísceras, que implicam em perda comercial no valor do produto final. Constatou-se que, houve apenas condenações parciais das carcaças (5,17%), provocadas em maior incidência por hérnias umbilicais, ferimentos e abscessos; e os órgãos mais acometidos foram os pulmões (25,45%), fígado (9,94%), coração (4,97%) e língua (2,19%), respectivamente. Dentro das condições analisadas no estudo, acredita-se que as causas mais relevantes para este resultado tenha sido as falhas de execução do manejo pré-abate e manejo sanitário dos animais. Além disso, observou-se a diferença nos parâmetros avaliados mediante o gênero, com prevalência às fêmeas sofrerem maior condenação de órgãos por pulmão e fígado, contrariamente, os machos unicamente apresentaram maior percentual nos parâmetros de condenação de carcaça por hérnia umbilical. Quanto às condenações relacionadas à origem dos animais foi observado que, os suínos adquiridos no mercado externo apresentaram mais vísceras condenadas, provavelmente devido a falhas de manejos sanitário e pré abate. Conclui-se que é indispensável a utilização de técnicas que visam o bem estar animal, além de, adoção de medidas profiláticas para evitar contaminação e zoonoses, assegurando a qualidade da carne e vísceras comestíveis destinadas ao mercado consumidor.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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