USO DA ALTURA DA GARUPA PARA PREDIZER O PESO VIVO DE BEZERROS BUBALINOS.

  • Autor
  • Johnny Luiz Silva de Oliveira
  • Co-autores
  • Annanda Cordeiro Pereira , João Lucas da Graça Andrade Costa
  • Resumo
  •  

    No Brasil, o sistema de criação de bubalinos é predominante extensivo, onde os animais são alimentados com pastagens nativas e a cadeia produtiva ainda possui baixo nível tecnológico, baixo controle zootécnico e necessita melhorar seus índices de produtividade. As propriedades possuem pouca ou quase nenhuma assessoria técnica no planejamento zootécnico de suas criações, falhas no gerenciamento dos manejos sanitário, nutricional e reprodutivo. Os índices zootécnicos que utilizam o peso vivo dos animais, além de auxiliar na avaliação do desenvolvimento ponderal dos animais, são capazes de propiciar dados quanto ao correto manejo nutricional e melhor conversão alimentar. Além disso, pode ser útil na administração de medicamentos, medida esta que requer atenção, pois a falta do conhecimento sobre o peso corpóreo pode acarretar em sub ou superdosagens, propiciando até a morte do animal. Sabe-se que os erros na dosagem de medicamentos para ruminantes, podem ser cometidos por falhas na estimativa do peso dos animais. Com isso, é imprescindível o uso de balança para realizar diversas atividades. Todavia, boa parte dos produtores, sobretudo na região amazônica não a possuem, o que torna mais difícil gerar índices zootécnicos da produção e produtividade dos animais. Esse trabalho tem como objetivo predizer o peso vivo de bezerros bubalinos através da altura da garupa (AG). O estudo foi realizado em uma fazenda localizada no município de Bujaru, estado do Pará. A pesquisa consistiu na análise de peso e medidas corporais de 100 bezerros bubalinos, de ambos os sexos com características da raça Murrah de até um ano de idade. Para a realização das aferições das características morfométricas, utilizou-se fita métrica e uma trena para aferir altura da garupa (AG). Dentre os resultados da AG nas fêmeas foi de 104,69 cm sendo o peso de 152 kg e nos machos foi de 105,87 com o peso de 158 kg, observando-se que para a característica morfométrica avaliada a partir da análise de variância, não houve efeito do sexo incidindo sobre elas (P> 0,05). Isso pode ter ocorrido devido as idades semelhantes dos bezerros e com isso, não houve grande dispersão das médias. Foi avaliado também as médias e desvios padrão do peso vivo (PV) e altura da garupa dos bezerros independente do sexo, sendo a média do PV de 156 kg e o desvio padrão de 31,32 cm e a média da AG foi de 105,43 kg e o desvio padrão de 5,53cm. Dentre as características morfométricas analisadas, altura da garupa apresentou menor coeficiente de variação e também observaram baixo coeficiente de variação para essa característica morfométrica. A altura da garupa não se apresentou como a melhor opção para predizer o peso vivo de bezerros bubalinos de ambos os sexos com até um ano devido coeficiente de determinação baixo comparado à outras características morfométricas. Portanto, a altura da garupa não mostrou resultados esperados como aconteceu com as outras medidas corpóreas, mas ainda pode-se ser usada como alternativa para predizer o peso vivo dos animais.

  • Palavras-chave
  • BÚFALOS, ZOOTÉCNICO, MORFOMÉTRICAS.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • ZOOTECNIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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