METABOLISMO DO NITROGÊNIO DE Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby SUBMETIDAS A CONCENTRAÇÕES DE ARSÊNIO E O SILÍCIO COMO MITIGADOR

  • Autor
  • Alexandra Carolina Ferreira Conceição
  • Co-autores
  • Jair da Silva Pantoja , Anglysdeize Costa da Silva , Joze Melisa Nunes de Freitas , Cândido Ferreira de Oliveira Neto , Glauco André dos Santos Nogueira
  • Resumo
  • Os processos industriais, atividade mineradora e o uso de fertilizantes na agricultura estão entre os principais problemas ambientais que causam poluição por metais pesados. O aumento destas atividades causa danos irreparáveis em solos, rios e lagos. Dentre os metais mais disponibilizados está o arsênio, possui um grande potencial de contaminação e toxidez nas plantas de forma em geral. Nesse caso, vários estudos vêm mostrando que o arsênio promove uma série de alterações no metabolismo da planta, e o mais afetado é o metabolismo do nitrogênio. Em contrapartida, vem se estudando mitigadores para esse tipo de estresse, e o silício pode atenuar vários estresses bióticos e abióticos, incluindo metais pesados nas plantas. O silício poderia reduzir a absorção de metais pesados e também otimizar as rotas metabólicas primárias e secundárias em várias espécies de plantas, visando melhorar a tolerância do crescimento, biomassa das plantas. Para elucidar as questões abordadas acima o trabalho teve como objetivo o avaliar os parâmetros metabolismo do nitrogênio em plantas jovens de Schizolobium parahyba var. amazonicum Huber ex. Ducke. Barneby sobre a aplicação de diferentes dosagens de arsênio e ação do silício como mitigador desse estresse. O delineamento utilizado foi em inteiramente casualisado em esquema fatorial do tipo 3x3 com 4 repetições, sendo 3 concentrações de silício (0; 1,5; 3 mmol) e 3 concentrações de Arsenito de sódio (0; 5 ; 10 ?l) ocupando 60% da capacidade de campo em cada bandeja, totalizando 36 bandejas com 25 sementes em cada com 3,5 kg de areia limpa e autoclavada. Foram avaliados aminoácidos solúveis totais, proteínas solúveis totais e prolina. Os resultados mostraram que nas concentrações de aminoácidos das folhas para 3 mmol de silício houve o acréscimo de 38% em comparação com as controles sobre a maior dosagem de arsênio (10 ?l); na raiz, com a concentração de 1,5 mmol de silício houve aumento de 76% a partir de 5 ?l de arsênio, em comparação as plantas controle. Nas análises de proteína das folhas houve decréscimo em cerca de 30% a 1,5 mmol de silício, em todas as concentrações de arsênio, quando comparadas a controle; na raiz houve menor redução com a dosagem de 1,5 mmol de silício, aproximadamente 23% com as dosagens de arsênio (5 a 10 ?l), em comparação com as controle que reduziram 45%. Nas análises de prolina, nas folhas houve um acréscimo de 57% nas plantas com 3 mmol de silício submetidas a maior dose de arsênio (10 ?l) em relação a controle que não houve alteração; na raiz também ocorreu um incremento nas plantas com 1,5 mmol de silício submetidas a maior dosagem de arsênio (10 ?l) em relação a controle que não houve alteração. Assim, conclui-se que a dosagem de silício atenuou os danos causados pelas maiores quantidades de arsênio (5 a 10?l) nos parâmetros avaliados, tanto na folha quanto na raiz das plantas submetidas ao estresse.

  • Palavras-chave
  • bioquímica, metal pesado, paricá
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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