O processo de recuperação do solo após strip mining está sujeito a condições adversas ao desenvolvimento da vegetação no local impactado. Após a construção do solo de mina, condições químicas e físicas implicam na supressão do crescimento das espécies vegetais, o que deixa o solo exposto à insolação e a pulverização dos agregados pelo impacto direto de chuvas, tornando-o sujeito à erosão até o estabelecimento da vegetação. O trabalho objetiva avaliar a influência do tempo sobre a estabilidade de agregados em água em áreas de recuperação após mineração de bauxita. Para isso, em uma mina de bauxita em Paragominas, áreas em processo de recuperação sob diferentes técnicas e tempos de recuperação foram avaliadas, sendo estas: plantio de mudas, regeneração natural e nucleação, implantadas em 2014 (PL14, RN14, N14, respectivamente) e áreas implantadas em 2009 (PL09 e RN09), tendo como parâmetro de comparação um solo sob floresta nativa (FLO). Foram avaliadas amostras da camada de 0-5 cm. As observações foram feitas seguindo o delineamento inteiramente casualizado com seis repetições por tratamento. Em cada parcela foram coletados blocos indeformados de solos que foram destorroados e submetidos ao teste de estabilidade de agregados em água utilizando-se um aparato de Yoder, em conformidade com Kemper & Rosenau (1986) e o boletim técnico da Embrapa (Salton et al, 2012). Para o cálculo do diâmetro médio ponderado e diâmetro médio geométrico utiliza-se as fórmulas propostas por Van Bavel (1949) para DMP e Gardner (1956) para DMG. Foram aplicados nos dados o teste de normalidade de Shapiro Wilk (?= 5%), estatística descritiva, análise de variância e teste de Tukey através do software Rstudio. Verifica-se a aproximação dos valores das áreas com maior tempo de recuperação (PL09, RN09) aos resultados obtidos na floresta nativa (FLO) usada como controle. Isso é uma evidencia de que o tempo de recuperação influencia positivamente a estruturação do solo em superfície. Apesar de ser uma área mais nova, a proximidade dos valores obtidos em RN14 aos das áreas mais antigas e à FLO pode ser devido à melhor cobertura vegetal.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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