PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES BUBALINOS: UMA ALTERNATIVA NO MELHORAMENTO GENÉTICO DE BÚFALOS NA ILHA DO MARAJÓ.

  • Autor
  • Carolina Vitória Rodrigues Carlos
  • Co-autores
  • Anelise de Sarges Ramos , Joao Ricardo da Cunha Duarte , Eduardo Baia de Souza , Haroldo Francisco Lobato Ribeiro , Sebastião Tavares Rolim Filho
  • Resumo
  •  O Arquipélago do Marajó detém de mais de 320 mil cabeças em seu rebanho, portanto, assumindo papel de destaque na bubalinocultura regional e realizar a inserção de biotecnologias de alto valor e incremento genético pode proporcionar a multiplicação do material genético através da produção in vitro de embriões, assim como avaliar a aplicabilidade da técnica a região por meio de experimentações. Logo, o estudo pretende obter de resultados para a PIVE no arquipélago marajoara, analisar a eficiência da adição de fontes de carboidratos como a glicose e frutose em diferentes concentrações ao meio de cultivo in vitro de embriões bubalinos, com ovários provenientes de abatedouro e, com intuito de melhores resultados de taxas de clivagem e blastocistos. As atividades de PIVE foram conduzidas no Laboratório de biotecnologia Animal, realizando-se a partir da coleta de material no abatedouro local de Soure-PA, sendo coletados ovários de búfalas gestantes e não gestantes e, descartados aqueles que apresentavam patologias reprodutivas. Após a coleta eram realizadas as etapas de rastreamento e seleção, Maturação in vitro, Fertilização in vitro (FIV realizada após 20 horas de maturação) e Cultivo in vitro (adição de 1 milimolar de glicose ou frutose como suplemento energético e divisão dos grupos ) dividindo em 4 grupos experimentais G1: Glicose 1 milimolar com 0% de Soro Fetal Bovino; G2: Glicose 1 milimolar com 10% de Soro Fetal Bovino; G3: Frutose 1 milimolar com 0% de Soro Fetal Bovino e G4: Frutose 1 milimolar com 10% de Soro Fetal Bovino. Para isso foram realizadas adaptações compatíveis a realidade local, sendo a adaptação de fluxo laminar a de maior relevância, de forma que o mesmo foi substituído por um circuito formado por canos pvc e plástico filme estéril, nomeado como fluxo tupiniquim. Foram realizadas 04 repetições independentes nas quais 265 foram fecundados e obtivemos 84 blastocistos. Já em relação a da taxa de clivagem e taxa de blastocistos a partir da adição de fontes de carboidrato na etapa de cultivo in vitro de embriões bubalinos, produzidos na Ilha do Marajó obtiveram-se os seguintes resultados G1: 74% ± 19% (41/58) para taxa de clivagem e 34% ± 12% (19/58) para taxa de blastocisto, G2: 71% ± 19 % (41/60) para taxa de clivagem e 30% ± 1% (18/60) para taxa de blastocisto , G3: 71% ± 21% (40/60) para taxa de clivagem e 31% ± 7% (18/60) para taxa de blastocisto , G4: 69% ± 22% (64/87) para taxa de clivagem e 32% ± 9% para taxa de blastocisto com média geral de 265 oócitos com média de 71% (186/265) para taxa de clivagem e 32% (84/186) para taxa de blastocistos. Portanto, a adição de fontes de carboidrato aos meios de cultivo in vitro para a espécie bubalina podem ser uma opção, visto que os grupos apresentaram resultados próximos e satisfatórios e, não houveram danos celulares ou embrionários, porém faz-se necessário um estudo mais aprofundado com maior número amostral para confirmações. Ainda assim, é notória a aplicabilidade da técnica e sua inserção no arquipélago marajoara.  

  • Palavras-chave
  • bubalinocultura ; cultivo in vitro ; carboidratos
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • MEDICINA VETERINÁRIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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