O sistema intensivo de terminação de bovinos em confinamento é uma tecnologia criada para produzir mais em uma área menor, aumentando a eficiência do uso da terra diminuindo assim a necessidade de novas áreas de pastagens, e traz inúmeros benefícios a produção como a redução da idade ao abate e um melhor acabamento de carcaça. Apesar de todas as vantagens do confinamento ainda existem algumas dificuldades por ser uma tecnologia relativamente nova, e entre elas está o manejo sanitário dos rebanhos e a falta de mensuração relacionada a esse manejo. O objetivo do trabalho foi caracterizar o manejo sanitário dos confinamentos nas mesorregiões sudeste e nordeste paraense, descrever esse manejo, vacinações, principais doenças, controle de endo e ectoparasitas e destacar a importância da mensuração de todo o manejo sanitário. A pesquisa aconteceu nas microrregiões Guamá, Tomé-Açu, Bragantina, Castanhal e Paragominas, que estão inseridas nas mesorregiões do nordeste e sudeste do Pará. A metodologia utilizada no trabalho foi a aplicação de questionários semiestruturados com perguntas fechadas e abertas aos responsáveis pelos confinamentos, dando a oportunidade de o entrevistado discorrer sobre o assunto. A amostragem foi realizada através da metodologia de bola de neve, na qual os primeiros entrevistados escolhidos com o auxílio de professores e técnicos da Universidade Federal rural da Amazônia (UFRA) indicam outros produtores relevantes para a pesquisa, no total foram aplicados 20 questionários no período de agosto de 2019 à junho de 2020, o número de questionários aplicados é proporcional a existência de confinamentos nas regiões. Os dados coletados foram inseridos em planilhas eletrônicas Excel e processados com software IBM SPSS Statistic versão 22.0SPSS, para as analises estatísticas e comparadas à literatura. Os resultados encontrados mostraram que todas as propriedades vacinam contra febre aftosa e raiva e aplicam vermífugos e carrapaticidas antes da entrada dos animais no confinamento. Se necessário fazem aplicação de medicamentos contra endo e ectoparasitas durante o período de confinamento. Também foi observado que a maioria dos produtores entrevistados (77.8%) realizam a vacinação contra doença respiratória bovina (BRD) de forma preventiva apesar de não terem observado casos da doença em suas propriedades. Em geral todos os entrevistados afirmaram que são raros os casos sanitários graves, isso pode ser explicado pelo curto período que os animais passam confinados, pela vacinação e pelo controle sanitário. As principais questões relacionadas a sanidade estão mais ligadas a acidentes nas instalações e brigas entre os animais. É importante que se faça um controle sanitário efetivo para que se mantenha a rentabilidade do sistema de produção.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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