ADAPTABILIDADE DE BÚFALAS LEITEIRAS NO MANEJO DE ORDENHA MECANIZADA

  • Autor
  • Manoel Domício Gonçalves de Souza Júnior
  • Co-autores
  • Raysa Brenda Marques Maia , Brenda do Socorro Preuss Cardoso , João Lucas da Graça Andrade Costa , Tássia Cristina da Cruz Portilho , Bruno Moura Monteiro
  • Resumo
  • A espécie bubalina é considerada uma boa alternativa para a pecuária de leite, haja vista sua boa adaptabilidade em diferentes condições de clima. Desse modo, muitos criadores passaram a investir na pecuária leiteira por conta da produção de derivados de leite de búfalas, que possuem alto valor agregado. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi caracterizar os sistemas de produção em fazendas de búfalas leiteiras no estado do Pará, evidenciando os fatores que influenciam na adaptabilidade de búfalas ao manejo de ordenha mecânica. Foram amostradas 13 unidades produtoras de leite de búfala nas regiões do Arquipélago do Marajó, nos municípios de Soure, Cachoeira do Arari e Bujarú, no Estado do Pará. Aplicou-se um questionário aos produtores e/ou colaboradores com itens referentes a ordenha diária. O manejo de ordenha foi analisado por meio de observação do entrevistador e dos questionamentos feitos ao ordenhadores sobre a rotina diária de ordenha, e também aos proprietários. Os dados obtidos por meio dos questionários aplicados aos funcionários e proprietários foram tabulados em planilhas eletrônicas do tipo excel e submetidos a estatísticas descritivas permitindo uma visão ampla acerca do manejo praticado nas fazendas. As búfalas, no geral, se adaptam bem a ordenhadeira mecanizada, contudo, devem ser respeitados as limitações quanto a adoção de um manejo mais intensivo para a espécie. Os resultados indicam, por exemplo, que deve-se evitar a necessidade de controles manuais no equipamento de ordenha, o que pode indicar que a pressão do vácuo, ritmo e/ou a relação da massagem do úbere à aspiração do leite não estejam ainda bem calibradas para as búfalas. Por conseguinte, pode-se notar a reatividade dos animais com o condicionamento à ordenha, pois há pelo menos 6 comportamentos reativos no dia à ordenha somando-se manhã e tarde, contudo apesar de serem ordenhadas duas vezes ao dia, algum animal ainda tem relativo desconforto. Já o escorregamento da teteira, podem relacionar-se a borracha interna da teteira, que ocasionam as quedas das teteiras, ou no caso de não calibragem do fluxo do vácuo, ou mesmo pela conformação dos tetos das búfalas, mas observou-se que as condições dos equipamentos e conjuntos de ordenha estavam em boas condições, o que confere uma ordenha segura aos animais, com baixo índice de deslizamentos das teteiras. Das 90 ordenhas no período da manhã, o alarme de sangue foi acionado em 3,33% (3/90), enquanto que no período da tarde onde ocorreram 82 ordenhas e houve 8,54% (7/82) alarmes de sangue. Logo, as búfalas, no geral, apresentaram-se bem adaptadas às condições de ordenha mecanizada, sem precisarem ser contidas com cordas de peias e poucos animais apresentavam-se reativos ou desconfortáveis com o manejo de ordenha. Contudo, devem ser respeitados os limites adequados para a espécie, pois algumas búfalas ainda apresentam comportamentos que indicam um relativo desconforto.

  • Palavras-chave
  • Búfalas, ordenha, adaptabilidade
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • MEDICINA VETERINÁRIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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