CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DA MADEIRA DO TACHI-BRANCO (Tachigali vulgaris L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima) NA AMAZÔNIA

  • Autor
  • BRUNA MARIA DA SILVA BASTOS
  • Co-autores
  • MARCELA GOMES DA SILVA
  • Resumo
  •  

    O presente trabalho tem como objetivo Caracterizar anatomicamente a madeira de (Tachigali vulgaris L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima). O Brasil apresenta área total de florestas plantadas de 7,83 milhões de hectares, responsáveis por toda a madeira utilizada para fins produtivos, por 1,3% do PIB nacional e por 6,9% do PIB Industrial (IBÁ, 2019). A Amazônia abriga uma rica diversidade de espécies florestais madeireiras, sendo diferenciadas quanto a sua estrutura anatômica, propriedades físicas, químicas e mecânicas (Alves et al., 2012). O Tachi-branco (Tachigali vulgaris L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima), tem como sinônimo homotípico Sclerolobium paniculatum Vogel, pertence à família Fabaceae (Cesalpinoidae), é uma espécie arbórea endêmica do Brasil, popularmente conhecida como carvão-de-ferreiro, taxi-branco-da-terra-firme, taxi-branco-do-flanco, taxi-pitomba, taxizeiro e tachí-do-campo (Pará). É considerada uma árvore de porte médio entre 8 a 20 m de altura (SOUZA et al., 2004). A espécie possui a produção de madeira de boa qualidade para produção de carvão, alta capacidade de associação com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, além de rápido crescimento acompanhado de elevada produção e desrama de folhas, possibilitando uma rápida formação de liteira, mesmo em solos álicos e de baixa fertilidade (DIAS et al., 1995; SOUSA et al., 2016). O estudo foi desenvolvido utilizando madeira de Tachi-branco (Tachigali vulgaris L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima) de uma plantação experimental com 102 meses, em uma área de 5,6 hectares, localizado no distrito Monte Dourado, município de Almeirim na mesorregião do baixo Amazonas, pertencente a empresa Jari Celulose S. A., no estado do Pará. Para a caracterização qualitativa da madeira de T. vulgaris observou-se Camadas de crescimento: visíveis a olho nu, distintas, Parênquima axial: visível a olho nu e parênquima paratraqueal vasicêntrico. Raios: visíveis a olho nu nas seções transversal e tangencial, não estratificados. Poros: visíveis a olho nu, linhas vasculares retilíneas em seção tangencial.  Concluiu-se que de acordo com os dados de mensuração das fibras e a caracterização anatômica, observa-se que a madeira ainda não atingiu a estabilização no tamanho dos elementos, caracterizando assim, como madeira de lenho juvenil. Observou-se a escassez de estudos e pesquisas voltados para a caracterização anatômica da espécie, principalmente relacionado as fibras da madeira, sendo de suma importância mais estudos voltados para esta finalidade.

     

  • Palavras-chave
  • Taxi-branco-da-terra-firme; Anatomia da madeira; Xilema secundário.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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