A sustentabilidade empresarial é amplamente conhecida pelo modelo de tripé, que reúne expectativas nas esferas econômica, social e ambiental. Para alguns pesquisadores, o modelo originalmente intitulado de “Tripple bottom line” é um campo onde as empresas devem trabalhar a inovação, agregando valor aos seus empreendimentos. Assim, o modelo mundialmente conhecido incorpora a sustentabilidade e ações socioambientais no uso estratégico. Neste sentido, o presente estudo volta-se para um instrumento da sustentabilidade no Brasil: o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), promovido pela bolsa de valores de São Paulo (B3 – Brasil, Bolsa, Balcão), com o objetivo de conhecer o comportamento da carteira e o perfil das empresas integrantes. Para isto, foram realizados levantamentos de dados junto às bases do próprio ISE e estabelecidas algumas categorias de análise. Os dados históricos e institucionais demonstram que o índice é recente, criado em 2005, e entrou em operação em 2006. A primeira categoria de análise revela a variação do número de empresas participantes em relação ao ano anterior, desde a sua criação. Os resultados demonstram que não há um comportamento padrão, apresentando oscilação no número de empresas. Para analisar a variação, foi realizado um percentual e percebe-se que o maior aumento ocorreu nos primeiros anos do índice, entre 2006 e 2007 e seguidos por uma queda nos dois anos subsequentes. Observa-se também que a maior queda no número de empresas ocorreu em 2016. É possível apontar ainda que o número de empresas participantes do ISE, quando comparados os dados do ano inicial e do último ano analisado, não apresentou diferença. Ou seja, em 2019, a carteira registrou o mesmo número de participantes que no ano inicial, com 28 empresas. Outro fator observado foi o número de empresas brasileiras em comparação às de capital internacional. Dentre as 71 empresas participantes para o período analisado (2006 a 2019), apenas 3 são estrangeiras, representando 4% da amostra, e 96% das empresas são brasileiras. A pesquisa também investigou de quais segmentos são as empresas que participam do ISE, e aquele com maior participação é de Energia Elétrica, representando 29%, repetindo-se 140 vezes. Em seguida, aparece o segmento financeiro, com 12% da amostra. Os segmentos menos representativos são de locação automotiva, planos de saúde e modulados de aço, com apenas uma participação em todo o período analisado. Outra análise realizada foi quanto à região geográfica brasileira em que estão localizadas as sedes das empresas. Os dados demonstram que 62 das 71 empresas têm sede no sudeste. Observa-se ainda que apenas a região Norte do Brasil não possui nenhuma empresa participante. Finalmente, o estudo conclui que trata-se de um índice com adesão tímida e sem muita diversificação de participantes ao longo de sua trajetória, já que até o ano de 2019 houve a participação de apenas 71 empresas na sua totalidade.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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