A produção de frangos de crescimento lento representa uma importante atividade para a alimentação e composição da renda de pequenos agricultores e vem ganhando destaque entre grandes empresas, cooperativas e integradoras, que entraram nesse nicho de mercado devido a baixa oferta do produto e preços mais elevados. O fator que mais onera o custo de produção é a ração, que corresponde a 70% dos custos, nessa perspectiva, a utilização de resíduos agroindustriais para substituir parte dos constituintes da ração, é uma alternativa para reduzir os custos de produção. Dessa forma, objetivou-se avaliar a composição química da carne de frangos de crescimento lento alimentados com diferentes níveis de resíduo de goiaba desidratado na dieta em substituição ao farelo de milho. Foram utilizados 324 frangos de linhagem pescoço pelado, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado e alimentados com quatro níveis de inclusão de resíduo de goiaba desidratado - RGD (0, 5, 10 e 15%), divididos em 36 boxes e 9 repetições com 9 aves cada. Para avaliação da composição química da carne foram separados os cortes de coxa, sobrecoxa e peito, após a desossa, retirou-se a pele, gordura e ligamentos. Posteriormente, os cortes foram pré-secos em estufa a 55°C e pré-desengordurados em aparelho Soxhlet, então, eles foram triturados, separadamente, em cutter. Em seguida, as amostras foram trituradas em moinho tipo bola e submetidas a análises para determinação da composição de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), seguindo os protocolos da AOAC. Os dados das análises foram submetidos a análise de regressão por meio de modelos polinomiais. Sendo considerado para o ajuste dos modelos o nível de significância de até 5% do teste F e o coeficiente de determinação (R²). As análises estatísticas foram realizadas com auxílio do programa GLM do software SAS 9.0 (2002). Não houve efeito (P>0,05) da inclusão de RGD sobre a composição de matéria seca, proteína bruta e extrato etéreo para nenhum dos cortes avaliados, conforme pode ser observado nas médias de 26,09% de MS, 27,59% de PB e 1,67% de EE do corte peito, 25,27% de MS, 26,21% de PB e 3,15% de EE do corte coxa e 30,83% de MS, 16,78 de PB e 3,09% de EE para o corte sobrecoxa. A manutenção da composição de proteína bruta, pode ter se dado devido a formulação da dieta ser isoproteica, não havendo desbalanceamento de aminoácidos suficiente para aumentar a deposição de proteína nos cortes, assim como matéria seca, o mesmo ocorreu para extrato etéreo, adicionando-se óleo nas dietas para mantê-las isoenergéticas, sendo suficiente para não haver diferença significativa de gordura nos cortes. O resíduo de goiaba desidratado pode ser incluído até o nível de 15g/kg em substituição ao farelo de milho em dietas de frangos de crescimento lento sem alterar a composição química dos cortes peito, coxa e sobrecoxa.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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