Com o constante aumento de cães e gatos no ambiente familiar, intensifica-se também a preocupação com o descarte dos corpos desses animais, tendo em vista que, se realizado de maneira indevida, poderá inferir em impactos negativos à saúde pública e ao meio ambiente. Foi elaborado e aplicado um questionário, entre o período de 20 a 22 de julho de 2021, a 275 moradores da região metropolitana de Belém do Pará por intermédio da plataforma Google Forms, com o intuito de coletar informações referentes às práticas e conhecimentos da população a respeito do descarte inapropriado de cadáveres de cães e gatos e os seus potenciais impactos ambientais e na saúde coletiva. De acordo com os dados, 240 dos entrevistados já possuíram pelo menos um animal que foi a óbito, dentre esses, 77,8% afirmaram ter enterrado o cadáver, 12,4% descartaram em lixos comuns ou em córregos de rios e canais, enquanto somente 9,8% contrataram os serviços de descarte adequado de hospitais ou clínicas veterinárias. Ademais, quando questionados a respeito dos principais riscos que estas ações proporcionam a saúde coletiva e ao meio ambiente, 46,6% dos 275 participantes apontaram como o principal fator sendo o risco de contaminação ambiental, tais como o solo e águas presentes nos lençóis freáticos e braços de rios, seguido de 37,5% que afirmaram que a maior problemática seria a provável contaminação de animais na região, devido a patógenos presentes no cadáver, além de, 14,6% destacarem os riscos de zoonoses e somente 1,5% declararam que tais ações não impactavam nenhum dos itens acima. Em soma, do ponto de vista dos participantes, um dos principais motivos de ocorrer o descarte inadequado, é resultado da falta de informação da população belenense referente ao tema, somando 34,2%, seguido de 17,5% que afirmaram ser devido à praticidade, enquanto 10,2% responderam que enterraram, pois possuíam apego sentimental com o animal, além de, 7,3% que responderam ser devido aos valores das taxas oferecidas por órgãos responsáveis, e por fim, 30,8% responderam que tal fator é resultado de todas as alternativas listadas anteriormente. Conclui-se que mesmo com a maioria da população belenense estando superficialmente ciente dos possíveis impactos ambientais e sanitários oriundos do descarte improprio de cadáveres de cães e gatos, tal ação é recorrente na região metropolitana de Belém do Pará, devido à ausência de informações referente à temática para a população, a praticidade e ao apego sentimental ou ao fator econômico dos tutores.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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