A peritonite infecciosa felina (PIF) se apresenta como uma enfermidade infectocontagiosa de extrema importância na medicina felina e é causada pelo agente conhecido como coronavírus felino (CoVF), que ao sofrer mutações, dá origem ao vírus da PIF, além disso filhotes e felinos oriundos de gatis estão entre os animais mais suscetíveis. Essa doença se apresenta de forma não exsudativa, causando alterações oculares e neurológicas, e de forma exsudativa, a qual se manifesta por meio de dilatação na região abdominal devido a presença de exsudatos pleurais. No que diz respeito ao diagnóstico, observa-se no hemograma que os gatos podem apresentar quadro de anemia com diminuição de hematócritos, além de linfopenia associada a neutrofilia. Já os sinais clínicos comumente encontrados são: febre, dispneia, prostração e anorexia. O objetivo deste trabalho é relatar alterações clínicas e laboratoriais em felino diagnosticado com Peritonite Infecciosa Felina. Foi atendido no hospital Veterinário Metrópole em Belém-PA, um gato, macho de 5 meses pesando 1,49 kg, sem raça definida (SRD), onde o tutor relatou que o animal comeu um pedaço de osso e que estava a dois dias sem se alimentar, apático, com dificuldade de ganho de peso, com diarreia, sem vômito e que, por precaução, iniciou tratamento com giardcid e polivitamínicos e alimentação pastosa. No exame físico, animal apresentou estado geral reservado, tempo de preenchimento capilar ? 2 segundos, mucosas hipocoradas, temperatura retal 40°C e linfonodos submandibulares infartados. Em seguida, foram solicitados teste rápido para FIV/FelV, hemograma, perfil bioquímico e ultrassonografia abdominal e o animal foi encaminhado para o internamento para estabilização do quadro. O hemograma revelou anemia regenerativa microcítica normocrômica, neutrofilia, , tromobocitopenia com observação de macroplaquetas, achados que estão de acordo com a literatura e ausência de alterações significativas no perfil bioquímico, além de teste rápido FIV/Felv negativo. Na ultrassonografia abdominal, observou-se líquido livre abdominal abundante possuindo celularidade, linfonodomegalia jejunal e mesentério reativo em toda a cavidade abdominal, achados que caracterizam a forma exsudativa da doença de acordo com a literatura. Após a ultrassonografia, foi solicitado o teste de Rivalta, o qual foi positivo, demonstrando elevados níveis proteicos, sendo um forte indicativo de infecção pelo coronavírus felino (CoVF). Após os resultados dos exames, foi prescrito tratamento à base dipirona 500mg/ml na dose de 1 gota BID, por 3 dias, flamavet 0,2 mg na dose de ½ comprimido BID, por 2 dias, glicopan gold na dose de 1,5 ml BID, por 15 dias e alimentação recovery. Dessa forma, pode-se concluir que as alterações clínicas e laboratoriais dessa enfermidade não são específicas, dificultando um diagnóstico preciso, além de atingir diretamente a sobrevida do animal.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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