AVALIAÇÃO DO PERFIL DE EMPREENDIMENTOS PECUÁRIOS E SUAS PERCEPÇÕES SOBRE PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO NO PARÁ

  • Autor
  • Larissa Dayane da Silva Lima
  • Co-autores
  • Juliana Costa de Sousa , Brena Nunes da Silva , Eleanatan Syanne da Cruz Ribeiro , Isabela de Campos Freire , Lais Costa Brito
  • Resumo
  •  A competitividade entre os empreendimentos agropecuários vem exigindo maior eficiência produtiva e melhorias no potencial genético dos animais através da implementação de programas de melhoramento genético. Dessa forma, objetivou-se avaliar o perfil de propriedades de criadores de ruminantes bem como o engajamento em programas de melhoramento genético animal. Os dados foram coletados através da aplicação de vinte e dois questionários à responsáveis de estabelecimentos agropecuários de pequeno, médio e grande porte, localizados na Mesorregião Metropolitana e no Nordeste paraense. Os questionamentos eram relacionados aos tipos de produção animal adotados, sistemas de manejo e classificação das áreas de pastagem, fases de criação e escrituração zootécnica. No Excel® os dados foram tabulados e processados descritivamente. Verificou-se que a atividade pecuarista bovina (77%) é predominante pelo fato de a região Norte apresentar uma baixa concentração de criadores e a bovinocultura estar bem mais presente no território nacional. Para as fases de criação dos animais constatou-se que 50% das fazendas realizam cria, engorda e terminação dos animais. Em relação ao manejo animal e das pastagens foi possível observar que o sistema a pasto (68%) com reforma e manutenção (55%) e forragem de qualidade mediana (41%) é predominante; resultados esses característicos dos sistemas de produção nacional devido ao fato de os animais, em sua maioria, serem criados em sistemas extensivos. No que tange a escrituração zootécnica, observou-se que 27% ainda não efetua algum tipo de registro de informações da propriedade e do rebanho. Quanto à periodicidade da coleta 68,75% fazem anotações em períodos de manejo sanitário e reprodutivo e 25% efetuam registros mensalmente, no qual 56,25% dessas informações são coletadas manualmente e posteriormente informatizada. Sobre a percepção sobre as técnicas associadas ao melhoramento genético, 90,1% afirmaram ter conhecimento de algumas práticas e seus benefícios. Todavia, de forma pratica 72,7% não realiza nenhum tipo de controle de cruzamento, os demais afirmam realizar somente cruzamentos entre animais zebuínos com raças taurinas ou realizam apenas o controle de endogamia. A reprodução dos animais nas propriedades é predominantemente por monta natural (95%) e seu direcionamento de cruzamento desconsidera a Diferença Esperada na Progênie (DEP) pelo fato de que 13,6% não terem conhecimento do que se trata bem como da importância de testes de desempenho (59,1%). Com relação ao registro genealógico, 77,3% dos produtores não faz nenhum tipo de controle e apenas 18% tem conhecimento de empresas que atuam no melhoramento genético na região; a falta de incentivo de órgãos públicos, a necessidade de modificar a rotina da propriedade, a falta de recursos financeiros e o baixo conhecimento são os pontos mais destacados como justificativa para a ausência de programas de melhoramento genético consolidados na região. Dessa forma, a carência de estrutura tecnológica para melhoria no manejo dos sistemas de produção bem como a ausência de informações, são fatores limitantes para o engajamento em programas de melhoramento genético.

  • Palavras-chave
  • Bovinocultura, pecuária de corte, escrituração zootécnica.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
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