Este trabalho teve como objetivo avaliar a importância da assessoria técnica sobre a taxa de prenhez de um rebanho de ovinos. O estudo foi desenvolvido em uma propriedade rural destinada à produção de ovinos de corte da raça Santa Inês, localizada no município de Santa Maria do Pará-PA, no período de 2018 a 2020. Foram utilizadas fêmeas hígidas, com bom escore de condição corporal (?2,5 e ?3,5), criadas em sistema semi-intensivo e o fornecimento de água e sal mineral foi ad libitum. Foram realizadas duas estações de monta por ano, com duração de três meses cada, tendo um reprodutor para cada 30 fêmeas. Foi realizada estatística descritiva com o auxílio do programa Excel® (versão 2016) identificando a taxa de prenhez (número de fêmeas prenhas/ número de fêmeas em reprodução * 100). Antes da assessoria técnica, as matrizes não eram submetidas à detecção da gestação, pois a mesma só era confirmada ao parto. Na primeira visita técnica (maio/2018), por meio da ultrassonografia de todo o rebanho, registrou-se uma taxa de prenhez de 62,9 % para a primeira estação de 2018 (fevereiro a abril). Desde então, foram realizadas visitas mensais até dezembro/2020 para acompanhamento do manejo reprodutivo durante as estações e entre as mesmas. Antes do início das estações (D -30), as fêmeas foram submetidas a exames ginecológicos para avaliar a aptidão reprodutiva. Ao início da estação, os diagnósticos de gestação foram realizados nos dias 30, 60, 90 e 120, sendo este último para confirmar as possíveis concepções que ocorreram no final da estação de monta. As fêmeas gestantes eram retiradas do acasalamento e separadas das vazias, sendo estas reintroduzidas ao lote com o reprodutor até a confirmação da gestação. Na segunda estação de monta de 2018 (julho a setembro), houve um aumento da taxa de prenhez em relação à primeira, registrando-se uma taxa de 88,3%. Desta forma, para o ano de 2018, obteve-se uma taxa de prenhez total de 73,1 %. Nos anos de 2019 e 2020, observou-se 87,8 % e 91,3 % de taxa de prenhez total, respectivamente. Mesmo com a pandemia (COVID-19), as adequações nas visitas técnicas mantiveram as taxas crescentes, sem que comprometessem as metas estabelecidas no planejamento estratégico do manejo reprodutivo. Conclui-se que propriedades assistidas podem apresentar melhores índices zootécnicos, implicando diretamente aumento na taxa de prenhez e desfrute do rebanho e, consequentemente, maximizando a lucratividade do sistema de produção.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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