O Brasil é um dos principais produtores mundiais de carvão vegetal, produto destinado à siderurgia, ao uso doméstico e ao setor comercial. A umidade é um importante fator de qualidade, pois afeta diretamente o poder calorífico do carvão. Quanto maior a umidade da biomassa, menor é o poder calorífico. Portanto, o objetivo desse trabalho foi analisar e determinar a influência da umidade e das propriedades químicas, físicas e mecânicas na qualidade de carvões vegetais comerciais produzidos no Pará e comercializados em Belém e região metropolitana. Para tanto, foram adquiridos três sacos de diferentes marcas locais e em seguida realizada a análise de umidade pelo método de estufa. A qualidade do carvão vegetal foi determinada pela análise imediata, para determinação dos teores de materiais voláteis, cinzas e carbono, e análise mecânica de friabilidade. O poder calorifico (HHV) foi estimado por meio da análise imediata. As umidades das marcas 1 e 3 foram similares e adequados para comercialização, com valores de 2% e 3,67%, enquanto que a marca 2 apresentou umidade superior de 6%, valor acima do máximo (5,0%) exigido pela norma de Padrões Mínimos de Qualidade para Carvão Vegetal. Quanto ao teor de materiais voláteis (MV), as marcas 1 (15,89%) e 3 (22,39%,) atenderam o necessário exigido pela norma, sendo inferiores a 23,5%. Os valores para teor de cinzas (TC) atendem ao limite necessário de 1,5% para as marcas 1 e 2, com 0,57% e 0,66%, respectivamente. Já a marca 3 se mostrou fora dos padrões com teor de cinzas de 3,42%. O teor de Carbono Fixo (CF) se mostrou adequado somente para a marca 1 com 83,54%, visto que para se enquadrar nos padrões de qualidade deve-se ter teor de CF acima de 75%. Em relação à analise mecânica, observou-se que as marcas 1 e 2 apresentaram teor de finos (friabilidade) maior que 5%, valor recomendado pelo selo carvão Premium (São Paulo, 2015). Somente a marca 3 apresentou valor satisfatório de 4,8%. Os dados obtidos referentes ao poder calorífico superior (PCS) se mostraram satisfatórios e coerentes aos relatados em literatura para vários tipos de combustíveis de biomassa com média de 7271 kj.kcal, sendo o menor valor encontrado para a marca 2, com 7063,81 kcal kg¹ e o maior para a marca 1, com 7651,29 kcal kg¹. Em relação a analise mecânica de friabilidade observou-se que as marcas 1 e 2 apresentaram teor de finos maior que 5%, somente a marca 3 obteve valores satisfatórios com 4,8%. Conclui-se que nenhuma das marcas avaliadas se enquadra totalmente nos critérios exigidos pelo selo Carvão Premium, sendo a marca 2 a que menos se enquadrou.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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