Considerado uma das leguminosas com maior adaptação a estresses bióticos e abióticos, o feijão caupi (Vigna unguiculata (L) Walp) é uma das principais alternativas sociais e econômicas de suplementação alimentar, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O estresse salino é um fator limitante para o desenvolvimento das culturas, afetando o desempenho das plantas através de déficit de água, toxidez provocadas por íons e por meio do desequilíbrio nutricional. Possuindo a capacidade de aumentar a tolerância das culturas, os brassinosteródes são hormônios vegetais importantes para o desenvolvimento das plantas e tem-se mostrado eficiente em incrementar a resistência a salinidade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do brassinosteróides em plântulas de feijão caupi submetidas a diferentes concentrações de NaCl. O experimento foi realizado no laboratório do EBPS localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) Belém – PA. Com o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 1x3x3, sendo uma cultivar Crioula, combinado com três níveis de BRs (0, 0.3 e 0.6 nM) e três níveis de estresse salino (0, 40, 80 mM) totalizando 9 tratamentos e sendo composto por 8 repetições com 25 sementes cada. As sementes foram embebidas durante 6h nas soluções de BRs. Em seguida, foram semeadas em rolos de papel germitest embebido com 35 ml de solução salina na 1° rega e embaladas em sacos plásticos transparentes, sendo regadas no 8° dia da implantação com 15 ml de solução salina. Após análises realizadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, notou-se que conforme o aumento das dosagens de solução salina houve um comprometimento no crescimento da parte aérea e no teor de matéria seca da folha, no entanto foi possível analisar efeitos do brassinosteroides quando aplicado a dosagem de 0.3 µM no tratamento de 40 mM de NaCl. O mesmo ocorreu na variável de matéria seca da raiz, onde houve um aumento na produção de MSR nos tratamentos com 0.3 µM de BRs. No entanto, o comprimento da raiz foi comprometido quando utilizado a dosagem de 80 mM de NaCl e não houve efeito do brassino. Logo, podemos concluir que a dosagem 0.3 µM foi a mais eficaz nas plântulas submetidas a 40 mM de NaCl, porém não houve efeito significativo em relação as outras dosagens de estresse salino.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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