A palma de óleo é uma cultura de grande importância econômica no Brasil e no mundo devido ao óleo extraído dos seus frutos, que são destinados para as indústrias de alimentos e cosméticos. Nos últimos dez anos as áreas de plantios triplicaram no Brasil, e o Estado do Pará concentrou cerca de 95% dos plantios. Entretanto, o crescimento inicial lento, menor vigor e altas mortalidades diminuem a produção de mudas em viveiros e dificultam a expansão dos plantios comerciais. O uso de bioestimulantes oriundos de microrganismos nativos podem promover o crescimento das plantas e aumentar a produção de mudas com maior vigor. O objetivo do estudo foi selecionar microrganismos promotores de crescimento da palma de óleo. Os microrganismos foram isolados em áreas de plantios de palma de óleo e preservados no laboratório de proteção de planta da UFRA. O experimento foi realizado em casa de vegetação com mudas de palma de óleo, com dois meses de idade, inoculadas com os microrganismos Trichoderma asperellum - Mix, Bacillus amyloliquefaciens - R01, Burkholderia pyrrocinia - R46, (sem identificação) - TF12, Bacillus subtilis - R92, (sem identificação) - R124, Pseudomonas fluorescens - R55 e um controle sem inoculação, sendo 12 mudas por microrganismos e controle. Aos 3 meses após as inoculações foram avaliados a altura (cm), número de folhas, diâmetro do coleto (mm) e teor de clorofilas (índice SPAD). Os dados foram submetidos a análise de agrupamento, pelo método de Cluster, que revelou a formação de três grupos, sendo grupo 1 formado por Mix, R01 e TF12, grupo 2: R46 e controle e grupo 3: R92, R124 e R55. As médias dos grupos foram comparados pelo teste SNK. Os aumentos significativos foram observados para o grupo 1 em relação ao grupo 2 (controle), sendo de 9% para a altura, 8% para número de folhas, 7% para o diâmetro do coleto e 26% para o teor de clorofilas. Portanto, os microrganismos do grupo 1 aceleram o crescimento das mudas de palma de óleo e podem contribuir para aumentar o vigor, diminuir o tempo de viveiro e aumentar a produção de mudas.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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