O USO DA PLATAFORMA OPEN STREET MAP COMO FERRAMENTA DE MAPEAMENTO COLABORATIVO: UMA AÇÃO DAS MENINAS DA GEO

  • Autor
  • Deila da Silva Magalhães
  • Co-autores
  • Ítala Duam Souza Narusawa , Tatiana Pará Monteiro de Freitas , Thaís Gleyce Martins Braga
  • Resumo
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    O Mapeamento Colaborativo ou Participativo é uma das subdivisões da cartografia temática, com a função de mapear o território a partir da cooperação efetiva de pessoas de diversas regiões do mundo. Os mapeadores são responsáveis pelas informações e conteúdos inseridos em um sistema de dados compartilhados. O OpenStreetMap foi elaborado em 2004, inspirou-se no modelo da Wikipédia e quis lançar uma iniciativa semelhante para o mundo dos dados geoespaciais. Sendo proposto como uma alternativa a mapas de base comerciais, que são fortemente preservados por direitos autorais, atualmente é validado como mapa de base escolhido dentre vários sítios da web, aplicativos móveis, e dispositivos de hardware que necessitam de dados georreferenciados. Os mapas exerceram um papel importante em áreas mais duramente atingidas por crises humanitárias. A comunidade humanitária foi uma das primeiras a usar e colaborar com o OpenStreetMap. Os participantes com conhecimentos locais acrescentam detalhes como nomes de ruas e outras infraestruturas com problemas, e os cartógrafos remotos utilizam a vantagem da conectividade à internet para determinar a partir das imagens de satélite mais recentes o mapa de base. Por meio da comunidade OpenStreetMap, quando o Haiti sofreu com um terremoto devastador, dentro de 48 horas começou-se a usar imagens de satélite pós-evento de alta resolução para mapear a área impactada, e mudaria para sempre o mapeamento da crise. Deste modo, o mapeamento colaborativo é de extrema importância para preencher o “vazio cartográfico” presente na região amazônica. Este trabalho objetivou geolocalizar os campi universitários do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Castanhal (IFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Capanema, ambos localizados na região do nordeste paraense, a fim de exemplificar o mapeamento e proporcionar às integrantes do grupo Meninas da Geotecnologia, que é o primeiro capítulo Amazônico a receber a chancela de projeto internacional do grupo YouthMapers, a experiência do mapeamento participativo  e sua função social nos campi. As atividades de mapeamento foram realizadas por meio da plataforma OpenStreetMap e os locais mapeados foram: O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Castanhal e a Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capanema. Em espaços onde as novas edificações e ruas ainda não estavam especializadas, realizou-se a coleta dos dados com GPS de navegação e posteriormente exportou-se as coordenadas geográficas para dentro da plataforma. No campus universitário da UFRA de Capanema, foram inseridos três novos pontos de edificações: Casa de vegetação, viveiro de mudas e a uma horta de atividades experimentais. No IFPA, o mapeamento alcançou todas as edificações do campus, foram mais de 40 mapeamentos dentro do Instituto Federal de Castanhal, com pontos estratégicos, como a Casa do açaí, Casa da farinha, áreas de produção zootécnicas, laboratórios multidisciplinares, áreas de produção agrícola e florestal, biblioteca, refeitório, além de espaços de esporte e lazer. Isto posto, acredita-se que a partir dos mapeamentos colaborativos, os frequentadores dos campi, terão conhecimento do espaço geográfico que utilizam, possibilitando induzir e ampliar seus conhecimentos ambientais e cartográficos nestes espaços.

     

  • Palavras-chave
  • Mapeamento colaborativo, OpenStreetMap, Meninas da Geo
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • GEOCIÊNCIAS
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

Comissão Organizadora

Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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Comissão Científica

Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa

 

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