Composição bromatológica dos fenos de moringa e tamani

  • Autor
  • Wemelly Menezes de Oliveira
  • Co-autores
  • Rafaella Farias Andrade , Willen Andrey da Silva Costa , René Jean Marie Poccard Chapuis , Arlison Santos dos Santos , Letícia de Abreu Faria
  • Resumo
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    O objetivo foi determinar a composição bromatológica em matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) do feno de Moringa (Moringa oleifera) e capim Tamani (Megathyrsus maximus cv. Tamani), assim como verificar o potencial produtivo da moringa em Paragominas e o tamanho de partículas de seu feno após trituração e secagem. A moringa é uma planta que tem potencial de desenvolvimento para uso forrageiro em muitos países tropicais, enquanto o Tamani é uma gramínea forrageira lançada recentemente e ainda apresenta poucos dados, principalmente na região Amazônica. O feno de Tamani foi produzido, colhido   e desidratado em ambiente protegido para produção de feno em 2020, enquanto para a moringa, foi determinada a produção de folhas e hastes por unidade produtiva com amostragem de cinco árvores aleatórias. O material foi colhido para produção de feno de moringa em março de 2021 com a colheita da rebrota após 51 dias do corte, que foi realizado a 50 cm do solo. As hastes foram trituradas antes do processo de desidratação em ambiente protegido. A produtividade de forragem de moringa apresentou-se baixa quando comparada às forragens tropicais convencionais (gramíneas e leguminosas), apresentando em média 78,38 g de matéria seca por árvore, mas com maior proporção de folhas, de respectivamente com 42,16 e 36,21 g de matéria seca para folhas e hastes. O tamanho de partículas do feno de moringa caracterizou-se com 54,64, 7,48, 15,81 e 21,36% da massa de partículas retidas em peneiras de respectivamente, 19, 9,5, 4,75 mm e fundo. A elevada umidade da moringa e a distribuição do tamanho de partículas observadas alertam a cuidados, que devem ser tomados no processo de desidratação para a produção de feno. No entanto, a composição bromatológica verificada demonstrou o potencial qualitativo de ambas as forrageiras para a produção de feno, com destaque para a moringa, com teor de proteína bruta de 24,09% nas folhas e 8,19% nas hastes, embora sem baixo potencial produtivo e elevado teor de umidade. O Tamani apresentou 8,70% de proteína bruta, que é acompanhada de dados produtivos de alto potencial. O uso de volumosos com maior teor de proteína pode reduzir a demanda por suplementações concentradas, o que potencializa o menor custo com a alimentação animal, pois as variações no custo da suplementação são atribuídas principalmente às fontes proteicas. Para as frações fibrosas da folha e haste de moringa e Tamani verificou-se respectivamente, 36,55, 66,84 e 77,91% de FDN, 14,37, 48,98 e 37,40% de FDA, e 18,92, 22,14 e 37,22% de hemicelulose, enquanto o teor de matéria mineral foi de 6,63, 7,85 e 11,78%. A Moringa oleifera e Megathyrsus maximus cv. Tamani demostram potencial para produção de feno de alta qualidade,  permitindo seu armazenamento e uso em períodos de escassez de forragem.

     

     

  • Palavras-chave
  • FENAÇÃO, FORRAGEIRA, PROTEÍNA BRUTA.
  • Modalidade
  • Vídeos
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  • ZOOTECNIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa

 

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