O objetivo foi determinar a composição bromatológica em matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) do feno de Moringa (Moringa oleifera) e capim Tamani (Megathyrsus maximus cv. Tamani), assim como verificar o potencial produtivo da moringa em Paragominas e o tamanho de partículas de seu feno após trituração e secagem. A moringa é uma planta que tem potencial de desenvolvimento para uso forrageiro em muitos países tropicais, enquanto o Tamani é uma gramínea forrageira lançada recentemente e ainda apresenta poucos dados, principalmente na região Amazônica. O feno de Tamani foi produzido, colhido e desidratado em ambiente protegido para produção de feno em 2020, enquanto para a moringa, foi determinada a produção de folhas e hastes por unidade produtiva com amostragem de cinco árvores aleatórias. O material foi colhido para produção de feno de moringa em março de 2021 com a colheita da rebrota após 51 dias do corte, que foi realizado a 50 cm do solo. As hastes foram trituradas antes do processo de desidratação em ambiente protegido. A produtividade de forragem de moringa apresentou-se baixa quando comparada às forragens tropicais convencionais (gramíneas e leguminosas), apresentando em média 78,38 g de matéria seca por árvore, mas com maior proporção de folhas, de respectivamente com 42,16 e 36,21 g de matéria seca para folhas e hastes. O tamanho de partículas do feno de moringa caracterizou-se com 54,64, 7,48, 15,81 e 21,36% da massa de partículas retidas em peneiras de respectivamente, 19, 9,5, 4,75 mm e fundo. A elevada umidade da moringa e a distribuição do tamanho de partículas observadas alertam a cuidados, que devem ser tomados no processo de desidratação para a produção de feno. No entanto, a composição bromatológica verificada demonstrou o potencial qualitativo de ambas as forrageiras para a produção de feno, com destaque para a moringa, com teor de proteína bruta de 24,09% nas folhas e 8,19% nas hastes, embora sem baixo potencial produtivo e elevado teor de umidade. O Tamani apresentou 8,70% de proteína bruta, que é acompanhada de dados produtivos de alto potencial. O uso de volumosos com maior teor de proteína pode reduzir a demanda por suplementações concentradas, o que potencializa o menor custo com a alimentação animal, pois as variações no custo da suplementação são atribuídas principalmente às fontes proteicas. Para as frações fibrosas da folha e haste de moringa e Tamani verificou-se respectivamente, 36,55, 66,84 e 77,91% de FDN, 14,37, 48,98 e 37,40% de FDA, e 18,92, 22,14 e 37,22% de hemicelulose, enquanto o teor de matéria mineral foi de 6,63, 7,85 e 11,78%. A Moringa oleifera e Megathyrsus maximus cv. Tamani demostram potencial para produção de feno de alta qualidade, permitindo seu armazenamento e uso em períodos de escassez de forragem.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
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