CREATININA E UREIA NA AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÕES RENAIS EM CÃES COM LINFOMA SUBMETIDOS A QUIMIOTERAPIA

  • Autor
  • Aline Serrão Cardoso
  • Co-autores
  • Verena da Costa Ferreira , Lityane Gabriela da Silva Moreira , Christian Trindade Machado , Tamires Victoria Silva Natividade , André Marcelo Conceição Meneses
  • Resumo
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    Apesar da eficácia dos quimioterápicos como a vincristina e seus análogos, nota-se muitos efeitos indesejáveis, entre eles destaca-se a nefrotoxicidade. Isso se deve ao fato de que esses antineoplásicos são eliminados pelos rins, o que o torna fortemente susceptível aos efeitos tóxicos. Neste sentido, a avaliação da função renal em pacientes em tratamento para o linfoma é de suma importância e o método considerado mais sensível a percepção da diminuição da função renal, antes de ser instalado um quadro de insuficiência ou doença renal crônica, são àqueles que mensuram a taxa de filtração glomerular (TGF), pois utiliza marcadores com exclusiva excreção renal, como a creatinina sérica e a ureia. Com base no exposto, objetivou-se com o estudo monitorar a função renal de cães com linfoma submetidos a quimioterapia por meio da creatinina sérica e da ureia. Os animais que participaram da pesquisa foram 14 cães atendidos no Centro Oncológico Veterinário (OncoHope), Belém, Pará, eram portadores de diagnostico prévio de linfoma, sem haver preferência por raças, gêneros ou idade. As colheitas de sangue foram realizadas com o auxílio de seringas de 5ml e agulhas 25 x 7. Logo após a colheita, a amostra foi transferida para tubos de bioquímicos (Vacutainer®) sem anticoagulante. Em seguida o material biológico foi encaminhado ao Laboratório de Análises Clinicas do Hospital Veterinário Mario Dias Teixeira da Universidade Federal Rural da Amazônia (LAC – HOVET – UFRA). Em seguida foi realizado aferição dos biomarcadores renais (creatinina e ureia) das amostras de sangue colhidas antes e após início do protocolo quimioterápico (pré e pós-tratamento), o qual foi processado em aparelho bioquímico modelo TP Analyzer Thermoplate para a dosagem dos marcadores através do uso dos kits comerciais (Interkit) pelo Método Cinético Colorimétrico (Jaffé) para creatinina e o Método Cinético UV para ureia. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Bartlett). Assim, devido a ausência de normalidade e homogeneidade dos dados, utilizou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon para comparação dos animais antes e depois do tratamento. As análises foram realizadas por meio do programa estatístico SAS. Nos 14 cães inclusos no estudo, os resultados pré e pós tratamento de creatinina sérica não revelou diferença estatística significativa entre os valores (p= 0,3231), observando-se valores médios de 0,74 e 0,96 mg/dL entre os tratamentos, respectivamente. Da mesma forma observada para creatinina sérica, a concentração de ureia pré e pós tratamento não sofreu variação significativa entre os valores (p= 0,1533), observando-se valores médios de 32,7 e 41,2 mg/dL entre os tratamentos, respectivamente. O estudo demonstrou que a creatinina sérica e a ureia não foram alteradas nos cães submetidos a quimioterapia. Contudo, vale ressaltar que causas pré-renais e devido estes marcadores biológicos serem tardios e de baixa sensibilidade na detecção de alteração renal, faz-se necessário uma análise conjunta com informações clínicas complementares e/ou exames que auxiliem na identificação mais precoce de danos, dentre eles e já consolidado na literatura, temos a dimetilarginina simétrica (SDMA), o qual permite o clínico tomar ações que evitem a instalação de uma injúria renal. https://youtu.be/MECQjbfsZhQ

     

     

     

  • Palavras-chave
  • biomarcadores renais, nefrotoxicidade, diagnóstico laboratorial
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • MEDICINA VETERINÁRIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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