A avaliação da eficácia de segurança de uso é essencial para provar a confiabilidade da utilização de produtos derivados de plantas medicinais, como o teste de toxicidade genética. A Doliocarpus dentatus é uma planta medicinal muito utilizada na forma de chá, preparado por infusão, no tratamento de diversos problemas de saúde. Por ser adaptável e por estar presente em diversas localidades, sofre diferentes influências, tais quais também ficam sujeitas às influências sazonais. Assim, o presente estudo visou analisar a toxicidade da infusão das folhas dessa planta e se há a influência da sazonalidade neste parâmetro, uma vez que a infusão da planta apresenta inúmeros benefícios à saúde, mas não há estudos em relação à toxicidade em Artemia salina. A coleta das amostras de folhas de D. dentatus dos meses maio (outono) e julho (inverno) de 2018 foram coletadas em Campo Grande/MS. As folhas foram secas em estufa de ar circulante a 37±2 0C e trituradas em moinho tipo Willey (Marconi) peneira de 10 mesh. Posteriormente, a amostra foi embalada, etiquetada e armazenada à temperatura ambiente. Os extratos aquosos de D. dentatus foram obtidos por meio de infusão, a qual as folhas da planta ficaram em contato com água ultrapura inicialmente na temperatura de 95 oC por um período de 10 minutos em um recipiente fechado. O recipiente foi aberto e após mais 20 minutos retomou a temperatura ambiente, sendo então filtrado e o líquido subsequentemente congelado e posteriormente liofilizado. A avaliação foi realizada em cinco concentrações diferentes para cada amostra: 5,0 mg mL-1, 2,0 mg mL-1, 1,0mg mL-1, 0,5 mg mL-1 e 0,1 mg mL-1. No teste de toxicidade os cistos de A. salina foram incubados durante 48 horas em solução de 20 g L-1 de sal marinho sintético e 0,7 g L-1 de bicarbonato de sódio (pH: 8), com iluminação (60w) e aeração constantes, possibilitando a determinação da dose letal de 50% dos microcrustáceos (DL50). Para cada concentração testada foram realizadas triplicatas com 10 larvas do 2º estágio. Tendo como controle negativo (solução salina) e controle positivo (rutina) seguindo o mesmo procedimento. Ao término das 24 horas de incubação, foram analisadas as alterações de mobilidade dos indivíduos vivos e a quantidade de mortes para o calculo da DL50. No teste de toxicidade os extratos do outono e inverno obtiveram resultados similares com 3,34±0,13 e 3,67±0,11 mg mL-1, demonstrando toxicidade apenas em valores muito elevados.
Alexandre Henrique Magalhães
Aline Bispo Santos Januário
Ana Karine Pessoa Bastos
Ana Paula Agrizzi
Arno Rieder
Carlos Alexandre Marques
Danilo Ribeiro de Oliveira
Elaine Santiago Brilhante Albuquerque
Else Saliés Fonseca
Ely Eduardo Saranz Camargo
Ernane Ronie Martins
Eulalia Soler Sobreira Hoogerheide
Fabian Arantes de Oliveira
Fabio de Oliveira Costa Junior
Germano Guarim Neto
Haroldo Alves Pereira Júnior
Henriqueta Tereza do Sacramento
Henry Suzuki
Ilio Montanari Júnior
Iorrana Vieira Salustiano
Isanete Geraldini Costa Bieski
James Almada da Silva
Jaqueline Guimarães
Jaqueline Rigotti Kubiszeski Guarnieri
Jefferson Pereira Caldas dos Santos
José Maria Barbosa Filho
Joseane Carvalho Costa
Júlio César Oliveira Peixe
Laís Azevedo Rodrigues
Larissa Cavalheiro da Silva
Leonir Cleomar Janke
Luis Carlos Marques
Luiz Fernando Ramos Ferreira
Marcos Roberto Furlan
Maria Corette Pasa
Marliton Rocha Barreto
Maria Maia Braggio
Mary Anne Medeiros Bandeira
Naomi Kato Simas
Nara Lins Meira Quintão
Nívea Maria Pacheco
Norma Albarello
Polliana Conceição Garcia
Raquel Regina Duarte Moreira
Ricardo Tabach
Rivaldo Niero
Rodrigo Ribeiro Tarjano Leo
Santina Rodrigues Santana
Sérgio Ascêncio
Sikiru Olaitan Balogun
Silvia Ribeiro de Souza
Solange Aparecida Nappo
Suzy Helen Dourado
Sylvia Escher de Oliveira Nielson
Vanessa Roberta Rodrigues da Cunha