Justificativa: Fitoterápico é definido como todo medicamento obtido e elaborado exclusivamente a partir de matérias primas ativas vegetais, utilizado na prevenção e tratamento de diversas patologias. O incentivo ao uso de fitoterápicos tem como objetivo curar ou minimizar os sintomas da doença, tendo um custo mais acessível à população e aos serviços públicos de saúde. A fitoterapia, terapêutica caracterizada pela utilização de plantas medicinais e suas diferentes preparações farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, vem sendo considerada a prática integrativa que mais cresce ao longo dos anos, isso se deve a crescente busca pelos tratamentos naturais e as dificuldades de acesso a outros medicamentos. Objeto de estudo: Destacar a importância da inserção de fitoterápicos no SUS e os tipos de medicamentos fitoterápicos disponibilizados. Objetivos específicos: Abordar a legislação e políticas específicas para o serviço de fitoterapia no SUS. Apontar os benefícios da fitoterapia para os usuários do Sistema Único de Saúde. Citar e descrever os tipos de fitoterápicos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica descritiva por meio de pesquisa em bases científicas como o Scientific Eletronic Library Online (Scielo), National Library of Medicine (Pubmed), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBF), sendo utilizada a língua portuguesa e artigos online de relevância para o estudo. Resultados: Os fitoterápicos atualmente disponibilizados pelo SUS são espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), guaco (Mikania glomerata), alcachofra (Cynara scolymus), aroeira (Schinus terebenthifolius), cáscara sagrada (Rhamnus purshiana), garra do diabo (Harpagaphytum procumbens), isoflavona (Glycine max), unha de gato (Uncaria tomentosa), babosa (Aloe vera), hortelã (Mentha piperita), plantago (Plantago ovata Forssk) e salgueiro (Salix alba). Verificou-se que há incerteza da aceitação dos prescritores para essa modalidade de medicamentos, o que provavelmente deve-se pela falta de formação na área de fitoterapia e conhecimento de sua eficácia, necessitando então da capacitação dos prescritores para a recomendação de fitoterápicos. Além disso, destaca-se a falta de incentivo governamental para aumentar a participação das indústrias farmacêuticas na pesquisa e desenvolvimento de fitoterápicos. Considerações finais: Conclui-se que o uso de fitoterápicos pode ser uma forma de melhorar o atendimento em saúde, fornecendo tratamentos seguros e eficazes, aumentando a opção terapêutica e amenizando a falta de acesso a medicamentos, tendo um custo menor para o governo.
Alexandre Henrique Magalhães
Aline Bispo Santos Januário
Ana Karine Pessoa Bastos
Ana Paula Agrizzi
Arno Rieder
Carlos Alexandre Marques
Danilo Ribeiro de Oliveira
Elaine Santiago Brilhante Albuquerque
Else Saliés Fonseca
Ely Eduardo Saranz Camargo
Ernane Ronie Martins
Eulalia Soler Sobreira Hoogerheide
Fabian Arantes de Oliveira
Fabio de Oliveira Costa Junior
Germano Guarim Neto
Haroldo Alves Pereira Júnior
Henriqueta Tereza do Sacramento
Henry Suzuki
Ilio Montanari Júnior
Iorrana Vieira Salustiano
Isanete Geraldini Costa Bieski
James Almada da Silva
Jaqueline Guimarães
Jaqueline Rigotti Kubiszeski Guarnieri
Jefferson Pereira Caldas dos Santos
José Maria Barbosa Filho
Joseane Carvalho Costa
Júlio César Oliveira Peixe
Laís Azevedo Rodrigues
Larissa Cavalheiro da Silva
Leonir Cleomar Janke
Luis Carlos Marques
Luiz Fernando Ramos Ferreira
Marcos Roberto Furlan
Maria Corette Pasa
Marliton Rocha Barreto
Maria Maia Braggio
Mary Anne Medeiros Bandeira
Naomi Kato Simas
Nara Lins Meira Quintão
Nívea Maria Pacheco
Norma Albarello
Polliana Conceição Garcia
Raquel Regina Duarte Moreira
Ricardo Tabach
Rivaldo Niero
Rodrigo Ribeiro Tarjano Leo
Santina Rodrigues Santana
Sérgio Ascêncio
Sikiru Olaitan Balogun
Silvia Ribeiro de Souza
Solange Aparecida Nappo
Suzy Helen Dourado
Sylvia Escher de Oliveira Nielson
Vanessa Roberta Rodrigues da Cunha